25 de jul. de 2010

Tinha Que Ser Você

Vocês já devem ter notado que sou um grande admirador de grandes atores, e que em algumas vezes eu acabo escolhendo os filmes mais pelo elenco do que pelo enredo propriamente dito.
Com este aqui a coisa não foi diferente, Dustin Hoffman é um dos meus atores favoritos digamos, da geração anterior de atores, completando uma verdadeira trinca de ases com Robert deNiro e Al Pacino. Meu primeiro contato com seu trabalho foi com um filme bastante interessante chamado Tootsie, que um dia prometo comentar aqui, mas para quem quiser matar a curiosidade, vale a dica.

Sobre o Filme
Músico frustrado, trabalhando no ramo de jingles para campanhas publicitárias, viaja para Londres para o Casamento da filha e neste ponto, muitas coisasna sua vida começam a desabar. É despedido, descobre que a filha prefere que o padrasto a acompanhe até o altar e não consegue sequer fazer um brinde decente no jantar que precede a cerimônia. Do outro lado, uma funcionária do aeroporto em Londres (Emma Thompson) tem sua vida controlada pela mãe e sempre se envolve em relacionamentos que nada tem a ver com ela, até que estes dois infelizes se encontram e, juntos, descobrem que não há nada a perder e resolvem embarcar em uma experiência bastante enriquicedora para os dois.
O filme todo acontece de forma lenta, e quase chega a ser cansativo, mas a presença de Hoffman segura muito bem o clima e não deixa a história se perder, como seria de se esperar. Até porque, seu personagem é um homem cansado da vida e o filme acaba acompanhando esse ritmo, lento quando as coisas vão mal, e acelera quando tudo vai se encaixando.
Um filme com certeza feito para não todos os paladares, mas para aqueles que apreciam uma boa narrativa sobre relacionamentos, além de uma boa pedida para dias em que não se quer ver tiros nem explosões na tela, nem aqueles romanes de escorrer melado da tela e fazer juntar abelhas no aparelho de DVD. Um filme maduro, relaxante e até onde se propõe, divertido.

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