13 de ago. de 2011

Sem Limites

Tem queridinho novo nos cinemas e o seu nome é Bradley Cooper, alguém duvida? Além de aparecer em cinco filmes aqui no nosso Cine Peduti (O Roqueiro, Idas e Vindas do Amor, Maluca Paixão, Esquadrão Classe A e agora este aqui), ele tem nada menos que outros cinco filmes planejados para lançamento nas telonas em 2013. Além deste jovem e talentoso ator, a lindinha da Abbie Cornish faz sua estreia neste humilde blog e em breve falaremos de outro trabalho desta jovem australiana que surge como uma boa promessa from down under.

Sobre o filme
Um candidato a escritor totalmente ferrado, passando por uma crise de criatividade (Bradley Cooper) além de viver no famoso pendura ainda leva um belo pé da namorada (Abbie Cornish) até que encontra um antigo conhecido que lhe oferece uma nova droga que promete dar acesso a 100% da capacidade cerebral de quem a consome. Como não tem mais nada a perder, resolve tomar a droga e então passa a ver o mundo de outra forma, totalmente focado em tudo o que lhe passa aos olhos e passa a ganhar muito dinheiro em sua nova condição, oque também passa a atrair a atenção de gente muito poderosa. Sendo perseguido tanto por homens de poder (Robert De Niro) quanto gangsters de rua, sua única alternativa é usar toda esta nova inteligência para se manter vivo.
O filme é bem legal, tem um bom ritmo para filmes de ação e a narrativa não é de forma nenhuma cansativa, mas... honestamente? Já havia visto isso antes. Tirando o fato de ser uma droga química e de ele usar isso em benefício próprio, de resto é tudo uma cópia hollywoodiana da excelente série Chuck. Na série de TV que chegou a passar no SBT, Chuck tem acesso a um programa de computador chamado Intersect que fica alojado em seu cérebro e ocasionalmente ele tem flahes que o tornam o melhor espião que existe, com habilidades de combate, linguísticas e lógicas que resolvem qualquer parada. Tudo bem, o cara ter acesso a 100% do cérebro é uma coisa, mas quando ele se lembra de cenas de filmes que vou quando criança e que o ajudam em uma briga no metrô, não tem como não ver a grande chupada que foi. Até a mocinha do filme, assim como na série, também é australiana, mas neste caso, a TV leva vantagem, pois Yvonne Strahovski é muito mais gata e talentosa, sem desmerecer sua conterrânea.
O filme é muito legal sim, diversão garantida e muita gente vai ficar pensando em como seria interessante ter a capacidade que o personagem principal tem, mas honestamente, prefiro o original, estou ansioso a espera da 5.ª temporada de Chuck!

RED

Bruce Willis, Morgan Freeman, John Malkovich, Ellen Mirren. Só estes nomes reunidos em um mesmo filme já seria motivo mais que suficiente para assistir, não importando que história fosse. Aí você junta mais Richard Dreiffus, Brian Cox e a gracinha da Mary Louise Parker e mais um roteiro baseado em uma graphic novel da DC comics, claro que tudo isso só poderia resultar em uma mistureba das boas.

Sobre o filme
Para encobrir um erro do passado, o vice-presidente americano resolve realizar uma verdadeira queima de arquivos entre ex-agentes aposentados da/do CIA/FBI. O que os encarregados do serviço não imaginam é que se trata dos melhores agentes que já existiram.
Como sou fã da Marvel, nunca prestei atenção muito nas histórias da DC Comics, então nem sabia da existência deste RED, mas adorei a ideia de agentes aposentados se reunindo para protegerem uns aos outros e provar que quem é bom independe de idade. Prova disso é o elenco que não deixa a peteca cair em nenhum momento.
O comentário de hoje é curto, mas o filme é ótimo! Diversão garantida a cada tiro e explosão, em grande estilo e com tudo para figurar entre os grandes filmes de ação do ano.

5 de ago. de 2011

Secretariat

Todo mundo sabe que Hollywood adora filmes com animais. O público adora, as crianças se divertem e os estúdios enchem os cofres de dinheiro. As vezes, estes filmes são usados para contar uma história real, como a gente já viu aqui e isso sempre funciona muito bem, já que todos adoram ver a relação entre humanos e animais, é algo com que muita gente se identifica, afinal de contas, é difícil encontrar alguém que não tenha alguma boa história com algum animal de estimação. São histórias de amor verdadeiro, de abnegação total, de entrega incondicional de um ser para outro e é algo muito complicado de tentar entender, melhor mesmo só aceitar.

Sobre o filme
Após o falecimento de sua mãe, a filha de um dono de haras (Diane Lane) resolve tomar a frente dos negócios e após uma partilha de crias das suas éguas, resolve entrar para o mundo das corridas de cavalos com a ajuda de um treinador um tanto quanto excêntrico (John Malkovich) e descobre que seu cavalo é um verdadeiro campeão, vencedor de diversos recordes.
Quando vi o trailer deste filme, fiquei bastante curioso, não pela história em si, mas pela participação de dois grandes atores que curto bastante, Diane Lane é, na minha humilde opinião, uma das atrizes mais lindas que já tive o prazer de assistir (lembram de Noites de Tormenta?), já John Malkovich é um cara que impressiona pela qualidade do seu trabalho, extremamente detalhista e beirando à perfeição. Quando o Felipe, da 100% Vídeo me recomendou este filme, dizendo que havia gostado bastante, foi a deixa para que eu resolvesse deixar alguns grandes lançamentos na prateleira e resolvesse pegar este filme que não teve muita expressão (nem sei se passou nos cinemas aqui no Brasil). Qual não foi minha grata surpresa ao me deparar com uma história baseada em fatos reais, onde um verdadeiro campeão é reconhecido no momento do seu nascimento. Mais que um simples vencedor de corridas, Secretariat, ou Big Red como sua dona o chamava, era um verdadeiro pop star das pistas. Ele sabia que estava sendo bajulado, fazia poses para as fotos e mais que isso, sabia muito bem o que estava fazendo. Ele era mais que um cavalo de corridas, ele encarava seus adversários no portão de largada, saia sempre atrás de todos de propósito, o danado era marrento, tinhoso, tinha personalidade forte. É interessante ver nos extras seu tratador falar que quando perdia um páreo, ele ia para o fundo da sua baia e não queria conversa com ninguém, como se ficasse remoendo o que aconteceu de errado, e na corrida seguinte, quebrava o recorde da pista, sempre. Secretariat não era só um cavalo de corridas, era um atleta de alto nível, magnífico, majestoso, e incrivelmente inteligente. Você não precisa ser um admirador de cavalos para gostar deste filme, que vale a pena cada segundo assistido e que dá vontade de ver várias vezes, de tão empolgante que é.
Este não é um filme que fala de alguém que perdeu seu animal de estimação, mas quero aproveitar este post para dedicá-lo à minha querida amiga Maria Amélia, que perdeu sua Sabra recentemente, após 19 anos de companheirismo e dedicação. Como disse no início, este é um amor incondicional, e quando uma das partes nos deixa, fica no seu lugar um vazio que jamais se preenche. À Sabra, Babaloo, Pedro, Juba, e tantos outros...

Rango

Vocês se lembram de quando falei sobre filmes de Faroeste? Pois então, de vez em quando aparece um grande filme do gênero, mesmo que a ideia seja outra. Faz tempo que não falo de animações aqui e nestas férias não dei nenhuma dica para a criançada, mas este aqui vale a pena em qualquer momento.

Sobre o filme
Abandonado em pleno deserto do Mojave pro causa de um acidente, Rango (dublado pelo excelente Johnny Depp), um simpático camaleão que sonha ser um grande ator encontra as mais estranhas figuras que vivem no deserto como se ainda vivessem no velho oeste. Ao ser nomeado xerife da cidade, ele acaba tendo de resolver o crime do desaparecimento da água e acaba lutando contra os poderosos da cidade, envolvendo seus novos amigos em uma jornada maluca e cheia de emoções.
É incrível ver a qualidade das imagens em Rango. Este é um filme verdadeiramente feito para crianças, apesar de toda a história se desenrolar como em um filme de faroeste normal. É um filme com uma trilha sonora bem séria, com praticamente todos os personagens criados de forma bastante rústica e com uma palheta de cores bem árida, e é assim mesmo que tem de ser. Tem todos os elementos de um verdadeiro filme de faroeste, como o duelo na rua principal, o saloon imundo e cheio de gente mal-encarada, tem a cavalgada ao pôr do Sol e tem o retardado do mocinho que cai de paraquedas nomeio da confusão e salva a cidade. Retardado no bom sentido, claro, já que ele lembra demais os personagens de Jack Black. Um detalhe interessante é a homenagem a Clint Eastwood feita quando Rango vai para o outro lado da estrada. Grande nome do cinema e do gênero bang-bang, ele aparece aqui com suas estatuetas do Oscar e vestido como um de seus vários personagens que fizeram justiça pelo Velho Oeste.
Este é um filme que com certeza vai agradar do netinho até o vovô, aliás, fica aqui a dica, de juntar algumas gerações da família e curtir, acompanhado de muita pipoca!