30 de dez. de 2010

Kick-Ass - Quebrando Tudo

Tem filme que só de olhar na capinha, a gente já sabe o que esperar. Esse aqui logo de cara já nos mostra que é pancadaria generalizada, o típico filme para moleque ver. Bom, como sou um moleque inveterado aluguei.

Sobre o filme
Cansado da vida monótona que leva, um adolescente resolve comprar uma fantasia e sair pelas ruas bancando o super-herói, porém apanha de todo mundo e se quebra todo, até descobrir que não está sozinho nessa atividade e acaba enfrentando gente realmente perigosa.
Confesso que quando ví esse filme na prateleira da locadora, achei estavam tentando copiar Kill Bill ou algo parecido. Fuçando um pouco na Internet, fui ficando mais curioso, até pelo fato de o cara só se ferrar, mesmo o filme não sendo uma comédia. E o filme é bom. Mais que isso, é muito legal! Claro que o gibi deve ser muito mais interessante, mas ainda assim, o ritmo impresso no filme é muito interessante, não deixa vácuos durante as transições de cenas e as sequências de luta e tiros são muito bem produzidas. Dois pontos que vale ressaltar no filme:
1- A participação de Nicolas Cage como Big Daddy ficou muito legal, mostrando que finalmente ele não é um ator de uma única expressão facial (apesar de adorar seus filmes, mas parece que tem o rosto de plástico...)
2-Hit Girl!!! Ela rouba o filme quando aparece! A sequência em que ela invade o prédio do bandido é primorosa, quase uma obra de Tarantino! Ainda bem que Kick-Ass aparece usando uma mochila voadora com duas metralhadoras giratórias acopladas e mata alguns bandidos ao som de Elvis Presley cantando Dixieland. Se não fosse por esse motivo, poderiam mudar o nome do filme facilmente e ainda assim seria muito bom!
É um filme sim para a molecada, independente da idade, mas essa molecada tem de ser um pouquinho crescidinha, porque as cenas de lutas e tiros são bem violentas, então molecadinha, pode esquecer.

Pequenos Invasores

Dando continuidade ao projeto Férias no Cine Peduti, aqui vai mais um filme para a petizada em geral.

Sobre o filme
Durante o feriado da independência americana (o famoso 4 de julho) uma família aluga uma casa de veraneio e se reune para passarem um tempo juntos e resolverem algumas diferenças familiares, até que aparecem alguns alienígenas que planejam invadir a Terra. Como são imunes ao controle dos extra-terrestres, as crianças são a única defesa do planeta contra a invasão iminente.
A cada dia a tecnologia de animação avança e oferece níveis muito convincentes de interação com os filmes chamados live-actions (onde se usam tanto humanos quanto personagens em 3D gerados por computador) e neste filme esta interação está bem interessante. Como se não bastasse a parte tecnológica do filme ser bem feita, a história também empolga a criançada, mostrando coisas que eles conhecem bem, como por exemplo quando eles utilizam joysticks para controlar uma luta entre a avó e o namorado da irmã de um deles. Um detalhe interessante também é mostrar que o respeito a opinião de todos é algo que só beneficia o grupo, uma vez que um dos alienígenas se mostra contrário a invasão.
A criançada com certeza vai adorar, já que tem ETs, lutas e muita aventura, mas dá para aproveitar e ajudá-los a entender certas coisas com o filme.
Fazia tempo que isso não acontecia, mas este trailer só pode ser visto na página do YouTube, cliquem na figura acima e assistam. Sorry galera...

A ressaca

Um tipo de comédia que nunca sai de cartaz e sempre agrada muito é aquele que mostra as aventuras de adolescentes em busca seja lá do que for. Na última década, surgiu uma nova versão destes filmes, que é mostrando quarentões em busca da juventude perdida. Isso tem dado certo até porque muitos desses quarentões fizeram esse tipo de filme quando eram moleques, então quem acompanha esses atores e os viu mais novos e agora voltando ao gênero é algo que de certa forma nos faz voltar no tempo também.

Sobre o filme
Após uma tentativa de suicídio de um deles, três amigos e o sobrinho de um deles resolvem voltar até uma estação de esqui onde os três viveram grandes aventuras no ano de 1986, mas ao chegarem, percebem que o lugar praticamente virou uma cidade fantasma e o hotel em que ficaram está praticamente abandonado. Sem ter nada para fazer, os quatro resolvem entrar na banheira e encher a cara, mas um acidente os envia de volta ao festival de inverno de 86 e então a loucura recomeça.
É legal ver John Cusack e volta às comédias, e num gênero que o apresentou ao grande público (aos que não se lembram, falei disso no filme Ensinando a Viver), além da participação mais que especial de Chevy Chase, um cara que apesar de estar afastado das telonas, sempre fez muita coisa legal no passado e ultimamente tem aparecido de vez em quando no seriado Chuck. Outra coisa muito legal neste filme é a trilha sonora, com muito hard rock.
É difícil a gente saber que um filme que mostra uma fase das nossas vidas, hoje ser mostrado praticamente como um filme de época, afinal de contas, 1986 foi praticamente ontem (hehehe...), mas valeu pelo saudosismo e pelas risadas. Aos meus contemporâneos, vale pelas lembraçnas, aos mais novos, vale pela curiosidade. Para todos, vale  dar risada, sempre e muito...
Galera, desculpem mas não encontrei nenhum trailer legendado desse filme, fui forçado a colocar este aqui, dublado mesmo. Me perdoem a heresia...

Quando me Apaixono

Olha o Colin Firth aí de novo! E dessa vez num papel bem diferente do que ele está acostumado. O de pai, e para completar o elenco temos Bette Midler, Mathew Broderick e a linda Helen Hunt, que neste filme faz sua estreia como diretora. É sempre interessante ver como se comportam grande atores quando resolvem trabalhar atrás das câmeras e aqui o resultado foi bem interessante.

Sobre o filme
A vida de April (Helen Hunt) vira um verdadeiro caos num piscar de olhos. Em um curto espaço de tempo, ela perde o marido, a mãe adotiva, encontra sua mãe biológica, se apaixona e engravida do ex-marido, sem ter tempo para dar a devida atenção a nenhum destes acontecimentos da forma como deveria, e acaba que alguma coisa se perde no meio do caminho.
O interessante deste filme é o foco dado a situações da vida que acontecem de forma inesperada e principalnente como podemos lidar com as perdas que a vida nos impõe. Infelizmente, Mathew Broderick não rendeu tudo o que podia neste filme e deixou muito a desejar, mas tudo é compensado pelo grande trabalho de Colin Firth que, sempre tão contido em outros filmes, aqui ele explora bastante sua emoção. Mas nada disso seria possível sem o olhar delicado de Helen Hunt na direção, que soube conduzir muito bem a história e imprimiu o timing certo nas cenas, nos diálogos. Espero que ela tenha gostado da experiência de dirigir, mas não abandone as telas como atriz, pois além de uma linda mulher, é com certeza uma excelente atriz.

400 Contra 1

Daniel de Oliveira funciona bem na telona. E Daniela Escobar também. Eu não me lembro de outro filme que a tenha visto e confesso que ainda não assisti "Cazuza", mas gostei de ver como se comportam no cinema, onde muita gente da televisão não consegue mostrar bem seu talento. Pena que de vez em quando, se gasta vela boa com defunto ruim.

Sobre o filme
400 Contra 1 conta a história do surgimento do crime organizado no Rio de Janeiro, com a prisão de bandidos comuns e presos políticos no presídio da Ilha Grande durante o regime militar.
Agora parece que virou moda no cinema nacional fazer uso da narrativa para se contar a história, mas infelizmente nem todo mundo tem o dom. Quando Fernando Meirelles fez isso em Cidade de Deus, ficou legal, era meio que inovador por essas bandas e funcionou bem. Já em Tropa de Elite (tanto o 1 quanto o 2), José Padilha transformou a narração em uma outra personagem do filme, tão imprescindível quanto a munição nos fuzis. Já no "400..." a coisa ficou estranha, não soa bem bandido falando português correto, sem gírias, sem todo aquele dialeto peculiar da malandragem. Até nos diálogos as coisas pareciam deslocadas, artificais. Tudo bem que eles eram fortemente inflienciados pelos intelectuais precos  com eles na Ilha Grande, mas como diz a música "malandro é malandro e mané é mané", então um pouco mais de atenção a pequenos detalhes não custa nada... Outro pequeno detalhe que ficou faltando explicar (ou pelo menos deixar mais explícito, porque eu não achei...): qual o motivo de o filme se chamar "400 contra 1"? De onde surgiu os nomes Comando Vermelho e Falange Vermelha? Por que um dos carros utilizados pelos bandidos tem um CD player já em 1980?
Todos vocês sabem que não gosto de falar mal dos filmes aqui, mas é meio desanimador ver uma boa ideia terminar assim...

23 de dez. de 2010

Os Mercenários


Silvester Stalone é um dos meus atores, roteiristas e diretores preferidos. Tá, muita gente vai dizer que ele é ruim em tudo isso, que é um canastrão, mas não podemos esquecer que o cara ganhou o Oscar de melhor filme por Rocky, um Lutador. O interessante dos filmes em que ele participa de todas as etapas é que os diálogos e as sequências são sempre bem costuradas, tudo muito bem cuidado e com uma preocupação de sempre respeitar o seu público, que se tornou cativo ao longo de todos estes anos. Independente de gostar ou não do cara, ele merece respeito pelo trabalho e também um olhar mais atento ao que ele lança.

Sobre o filme
Um grupo de mercenários é contratado para derrubar o governo de uma pequena ilha fictícia na américa central, mas quando percebem qu há muito mais coisa por trás, desistem do trabalho, só que o líder do grupo (Silvester Stalone) se apaixona pela filha do ditador, que é também líder da rebelião e aí eles resolvem agir por conta própria.
Imagimem o sonho de qualquer fã de filmes de ação nos anos 80. Aqui este sonho se realizou. Um filme com praticamente todos os grandes nomes do gênero reunidos (ainda faltaram Jean Cloude Van Dame, Wesley Snipes, Steven Segall e Jack Chan) num filme onde o que não flta é tiro, exposão e piadinhas entre os atores, passando a impressão de que todos ali se divertiram muito trabalhando neste projeto e que sempre quiseram participar de um projeto como esse. A luta entre Jet Li e Dolph Lundgren ficou muito legal, quase um Davi e Golias.
Outro detalhe interessante do filme é que algumas locações foram feitas no Brasil e Stalone quis a participação de uma atriz brasileira, daí somos presenteados com a presença de Gisele Itié, brasileira, de origem mexicana e que não deixou nada a desejar no inglês. Merece mais oportunidades em Hollywood com certeza.
É um filme definitivamente para meninos, já que meninas preferem os filmes de chorar, mas se muitas vezes as mulheres conseguem fazer os homens ver filmes de outra natureza, este seria uma boa oportunidade para elas acompanharem os namorados. Tenho certeza de que não se arrependerão. Diversão garantida!!!

A Origem

Leonardo di Caprio nunca esteve em nenhuma das minhas listas de melhor ator, mas ultimamente ele tem deixado de lado aquele estilo galã e se arriscando em papéis mais densos e isso está fazendo o cara subir no meu conceito. Sei que muita gente vai dizer que eu não entendo nada, que ele sempre foi bom. Eu nunca disse que sabia de alguma coisa, então, tá valendo...

Sobre o filme
Um especialista em invadir a mente das pessoas durante o sonho e roubar informações é contratado para inserir uma informação e nessa operação arriscada, ele tem de montar uma equipe com os melhores profissionais que encontra e para conseguir o que foi contratado para fazer, ele precisa descer vrios níveis na mente invadida, levando todos a um risco que poucos conhecem.
Fazia tempo que eu não via um filme de ação tão inteligente assim, tá certo que não chega a um Matrix, mas o enredo aqui segue outra linha, ele me lembra um pouco aqueles filmes de ficção científica antigos, onde se contava muito mais com a imaginação de quem assiste do que se basear apenas em efeitos especiais. Tá, sei, este filme tem efeitos bem interessantes, como quando a cidade criada dentro do sonho se dobra e o cenário vai sendo criado enquanto ele andam pelas ruas, mas se notarem, só há esta cena com efeitos mirabolantes, o resto do filme todo é apenas usar a imaginação e viajar no roteiro.

Em Busca de uma Nova Chance

Alguns atores têm medo de assumir certos papéis e acabarem estigmatizados pela personagem. Pierce Brosnan coreu esse risco quando deixou a franquia 007, já que foi um grande James Bond, mas depois que deixou a série, vem conseguindo grandes papéis e bons filmes, inclusive até demonstrado seus dotes musicais (ver aqui). Do outro lado, temos a grande Susan Sarandon que dispensa maiores apresentações.

Sobre o filme
Após perderem o filho mais velho num grave acidente, uma família luta para se manter unida e seguir a vida em frente até que recebem a notícia de que o filho engravidou a namorada pouco antes de morrer e então começa a jornada para encontrarem a melhor forma de lidar com a perda de um ente querido e a chegada de um novo membro inesperado.
Quando peguei este filme, podia jurar que a história era baseada em fatos reais, mas fiquei surpreso ao saber que não. O interessante deste filme é que ele mostra bem a dificuldade de algumas pessoas em lidar com as perdas que acontecem na vida. De um lado, a mãe procurando respostas e do outro, o pai se recusando em falar do filho, como se isso escondesse a sua morte, no meio de tudo, o filho caçula com problemas de drogas e a namorada do filho falecido, grávida e sem ter para onde ir. O filme é realmente bem emocionante, bonito, mas com um tema desses, não tem como não ser triste e isso pode afugentar o público em geral. Não é um filme para moçada, ele tem mais a ver com o pessoal mais velho, mas vai agradar com certeza.
 

17 de dez. de 2010

Megamente


Continuando na sessão de férias, aqui vai mais uma aminação dos criadores de Shrek. É interessante como eles gostam de pegar alguns bons e velhos clichês do cinema inverter a ordem das coisas e aqui o trabalho ficou mais uma vez incrível.

Sobre o filme
A beira da destruição de seu planeta, os pais enviam seu filho ainda um pequeno bebê azul em uma cápsula pelo espaço para sobreviver e seguir seu destino, que infelizmente ele não conseguiu ouvir qual era. Infelizmente em um planeta vizinho, outra família tem a mesma ideia e os dois acabam chegando na Terra, mas em circunstâncias diferentes. Quando adultos, eles adotam nomes fortes como Metroman (o bonzinho) e Megamente (nosso vilão azul) e passam a lutar até que o mal vence o bem. Após esta vitória, Megamente percebe que a vida é monótona sem algum desafio e resolve criar um herói só para ter com quem lutar, mas acaba dando tudo errado e o que ele cria é outro vilão, e ele acaba tendo de enfrentá-lo para salvar a cidade e se torna o grande herói.
Como é costume do pessoal da Dreamworks, este filme inverte os papéis de vilão e mocinho e consegue um enorme sucesso de público e crítica, e de quebra, recheia a aventura com a melhor trilha sonora disponível, repleta de clássicos do rock.
Confesso que estava doido para ver esse filme e meu sobrinho é uma ótima desculpa para um marmanjo e eterno moleque como eu não pagar muito mico na matinê do cinema. Claro que ele adorou e quer ver de novo. Grande dica para as férias e merece ficar de olho nas locadoras quando sair, já que deve vir lotado de extras.

Uma Prova de Amor

Sempre gostei de ver Cameron Diaz nos filmes, mas não é só pelo fato de ser uma linda atriz, mas principalmente pelo seu talento. Claro que se lembrarmos de sua primeira grande aparição em "O Máskara" e hoje, veremos as diferenças tanto física quanto na atuação, mas essa moça conseguiu se firmar como grande atriz fazendo filmes de grande sucesso e outros nem tanto que um dia ainda venho comentar aqui. Outro nome que está sendo muito gostoso de encontrar é o de Abigail Breslin, essa menina está mostrando uma maturidade tremenda na frente das câmeras e ainda tem muito chão pela frente. Sorte a nossa.

Sobre o filme
Cansada de ser usada apenas como um repositório de órgãos e sangue para sua irmã portadora de leucemia, a caçula da família (Abigail Breslin) resolve entrar com um processo contra seus pais para ter o dierito de se recusar a doar um rim para a irmã. Sua mãe (Cameron Diaz) acaba indo aos tribunais como advogada para defender os interesses da família e nesse momento, temos uma reviravolta na história que irá surpreender a muita gente. O interessante neste filme é o ritmo impresso na narrativa. Ele não segue uma forma linear para contar a história e sempre traz trechos do passado para explicar certos momentos do presente e também houve a preocupação de não manter apenas as filhas e a mãe na cena principal, mas mostra os sentimentos de todos na família e isso ficou muito bom de se ver.
Aqui ficam também registradas duas participações de grande valor. Alec Baldwin como o advogado da menina e uma boa surpresa. Joan Cusack em um filme dramático. Sempre via a irmã de John Cusack em filmes mais leves, comédias bem light, mas vê-la num drama assim, e num papel tão forte quanto a da juiza foi legal de ver.
Como diria uma tia minha, esse é um filme de chorar e realmente pega bem forte pela emoção. Bom para quem gosta de tramas bem feitas e filmes com reviravoltas no final.

10 de dez. de 2010

O Golpista do Ano

Eu gosto de Jim Carrey. Conheço um monte de gente que não, que o acha muito forçado e tal, mas ele as vezes me lembra um pouco o estilo do Jerry Lewis. Tudo bem que o cara não tem tido tanta sorte ultimamente como no início da carreira e suas incursões em outros gêneros não cairam na graça do público, mas e daí? Outro que sempre me agrada muito é Ewan McGregor, que além dessa cara de bom moço, tem um talento enorme. Rodrigo Santoro continua sua busca por um lugar ao sol de Hollywood, tanto que aqui ele aparece bastante e tem uma parte bem importante na história, merece o sucesso que está fazendo.

Sobre o filme
Por incrível que pareça, este filme é sim baseado em fatos reais. Após sofrer um acidente, um policial devidamente casado (Jim Carrey) assume sua homossexualidade, abandona a mulher e a filha e passa a viver de golpes em seguradoras para poder oferecer tudo do bom e do melhor para seu parceiro (Rodrigo Santoro). Quando é preso, conhece o grande e verdadeiro amor da sua vida (Ewan McGregor) e volta a vida de golpes para viver como sempre quis. O interessante é que tudo o que sempre fez, era com uma criatividade tão grande e uma cara de pau sem igual que é difícil acreditar.
Este filme foi muito elogiado por uns, por mostrar grandes atores em papéis homossexuais tão fortes e marcantes e ao mesmo tempo foi duramente criticado pelo mesmo motivo, mas filmes com essa temática tendem a ser realmente bastante polêmicos.
Apesar desse clima de "amor e ódio", o filme é interessante, dá sim para rir em alguma cenas e podemos ver o conflito da personagem de Jim Carrey, que por mais que queira não fazer nada de errado, acaba cedendo ao impulso do momento. É um filme bem interessante para grupos que gostam de discutir temas polêmicos e se divertirem juntos.

Vidas que se Cruzam

Lindas mulheres, excelentes atrizes e uma trama de dar nó na cabeça de alguns. É legald e vez em quando a gente assistir a algum filme mais complexo, que faz pensar um pouco até entender o que está acontecendo. Tá, muita gente vai dizer: "ué, cadê as comédinhas românticas que esse cara vive comentando?" Bom pessoal, como disse, de vez em quando, é bom pensar um pouco vendo um bom filme e drama é um gênero do qual gosto bastante também.

Sobre o filme
Uma mulher madura, mãe de Família (Kim Bassinger) vive um caso extra-conjugal descoberto por sua filha. Uma jovem em crise (Charlize Theron) não encontra sentido na vida e sem conseguir se apegar a nada nem ninguém, sente um vazio tomar conta de tudo. Uma menina vive com seu pai que sofre um acidente e acaba tendo de conhecer sua mãe que há muito tempo abandonou o lar. Três mulheres aparentemente sem ligação nenhuma em suas vidas se envolvem em uma trama de tal forma que suas vidas acabam se entrelaçando num desfecho inacreditável.
Guardem bem este nome: Guillermo Arriaga. Este é um escritor e cineasta mexicano que vem mudando a forma de fazer filmes dramáticos, mostrando um pouco da vida mestiça na fronteira entre Estados Unidos e México. Seus filmes tendem sempre a mostrar a aridez dessa região e a forma como ela embrutece as pessoas. Uma característica marcante de seus trabalhos é o tédio total das personagens ea sua busca por algum sentido na vida, naquilo que os cerca. O cara tem o dom de amarrar tão bem suas histórias, tudo muito bem alinhavado, costurado e ao mesmo tempo tudo parece um verdadeiro caos até que se consiga decifrar a sua real intenção.
Neste filme quero destacar as atuações de Kim Bassinger e Charlize Theron, que além de lindas mulheres, são atrizes de um talento inquestionável. A expressão de angústia de Theron chega ao ponto de mudar sua fisionomia e não conhecemos mais a linda loirinha de filminhos água-com-açúcar de antes. Já Bassimger mostra seu talento numa cena bem forte, onde ela expõe a cicatriz de câncer ao amante, realmente um ponto dramático na história que merece destaque.
Os filmes de Arriaga não costumam ser fáceis, não foram sucessos de bilheteria e quase que agradam só a fãs de cinema digamos, mais amadurecidos. Mas são filmes extremamente inteligentes, que fogem da rotina, então se você quer algo diferente, é uma boa pedida.

26 de nov. de 2010

Ela é Demais Pra Mim

Jay Baruchel é uma cara relativamente novo na praça. Não teve nenhum grande papel até hoje, mas tem se dado bem por onde passa. Nesta comédia romântica em que contracena com a linda inglesinha Alice Eve, o cara mandou bem e espero vê-lo mais vezes. Ela então, nem precisa falar...

Sobre o filme
Um cara totalmente desajustado com as mulheres, trabalhando com seus únicos amigos num aeroporto, acaba sem querer despertando o interesse de uma mulher fantástica e acaba fazendo tudo e mais um pouco para não desapontá-la, mas já dá para adivinhar o que acontece.
Como disse, Jay tem dado sorte em seus trabalho, além de ter dado voz à personagem principal de Como Treinar o Seu Dragão, este filme também lhe caiu como uma luva. Magro, tímido, dono de um carro pior que ele, é o típico caso de sujeitinho mal-ajambrado, esta é sua personagem, e fisicamente, ele é perfeito para o papel. Do outro lado, temos a estonteante Alice Eve, com todo seu talento e seus atributos. Todo o filme é muito bem costurado e com algusn clichês do gênero que funcionam bem sem cansar, mas a cena em que ele é depilado intimamente por um de seus amigos tem tudo para se tornar antológica, ainda mais na hora das assopradas.
Como diz o chef Alan, "tem coisa que é legal e tem coisa que é super legal". Este filme é super legal e vale a pena rir bem acompanhado.

Como Treinar o Seu Dragão

Temporada de férias vem chegando e é sempre bom ir se preparando para a criançada que vai ficar em casa o dia todo. A maior babá eletrônica do mundo, a TV está aí para ajudar aqueles que se vêem em papos de aranha com a molecada , juntamente com seu fiel escudeiro, o aparelho de DVD e a legião de locadoras sempre abastecidas de inúmeras possibilidades. Vou tentar comentar aqui mais filmes para o público infantil, até porque, eu adoro um bom desenho, hehehe...

Sobre o filme
Uma vila de Vikings é atacada constantemente por dragões e todos os homens saem em busca do ninho deles e o líder ordena que os jovens sejam treinados para o combate. Nesse momento, o filho do grande líder encontra um dragão ferido, faz amizade com ele e consegue fazer ele voar novamente.
O filme pode parecer meio bobinho olhando assim, mas na verdade, é uma das melhores animações deste ano. Rendeu mais de US$300 milhões e já há previsão de continuação a ser lançada em 2012 ou 2013. Além disso, o filme tem grandes vozes na dublagem original, como Gerard Butler (300) America Ferrera (Ugly Betty) e o comediante Jay Baruchel (Ela é Demais Pra Mim).
Como se não bastasse a ação, as vozes, a tecnologia, as aventuras, o filme ainda tem uma coisa muito interessante e que precisa ser levada em conta, já que ele trata da inclusão social de portadores de necessidades especiais. O dragão encontrado pelo filho do líder da vila acaba perdendo um pedaço da cauda e por isso, não consegue mais voar, então o menino, que adora inventar coisas, desenvolve uma espácie de prótese para o novo amigo, e com isso os dois se tornam inseparáveis e voam juntos sempre. Como se isso não bastasse, no fim do filme acontece algo que os une ainda mais, mas seria uma tremenda sacanagem minha contar aqui.
Esse eu assisti com meu sobrinho, assisti depois sozinho (e legendado, hehehe...) e quando der vontade de ver um desenho bonito, verei de novo com certeza! Indicado para as crianças de 4 a 104 anos...


19 de nov. de 2010

Tropa de Elite 2

Um dos melhores filmes do ano!!!
Já falei que sou um entusiasta do cinema nacional e essa nova safra de filmes está cada vez apresentando uma qualidade excelente. Isso pode ser visto por exemplo com Fernando Meireles, que hoje já é um diretor mundialmente conhecido e trabalha com estrelas hollywoodianas. José Padilha pelo visto, vai pelo mesmo caminho. O que dizer então de Wagner Moura? Sem comentários...
Sobre o filme
Coronel Nascimento (Moura) hoje é comandante do BOPE mas perde o posto quando há uma chacina no presídio de Bangú I e quando assume o cargo de sub-secretário de Segurança Pública, transforma os caveiras em uma máquina de guerra, limpando os morros do Rio de Janeiro dos traficantes. Curiosamente, acaba abrindo espaço para as milícias de policiais corruptos assumirem o controle das comunidades e dá início a uma outra batalha, com inimigos mais poderosos.
É incrível ver o trabalho de Padilha na direção deste filme. Se fosse possível retirar os créditos finais do primeiro filme e a abertura do segundo, poderíamos assistir a um único filme, pois foi possível imprimir o mesmo ritmo, a mesma narrativa, e isso faz com que tudo fique muito mais impressionante, pois desde o primeiro filme, ele já começa em um nível bem elevado de ação e não desce nunca, só sobe.
Claro, muita gente vai dizer que este é um filme para quem gosta de violência, pancadaria e tiro para todos os lados, mas nesse caso é diferente, pois a frase no início, alertando para o fato de que "por mais incrível que possa parecer, esta é uma obra de ficção", todos ficam com o sentimento de que o relatado é exatamente fiel aos dias de hoje.
Agora é esperar para ver se haverá um terceiro filme. Eu gostaria muito de ver um filme que contasse como Nascimento chegou ao BOPE, sua entrada na polícia, o que construiu seu caráter. Fica aqui a sugestão.
Imperdível para todos que gostam de bons filmes, bons atores (já que o elenco é ótimo e aqui destaco a participação primorosa de André Marques, estupendo!) e para aqueles que também queiram sair da sala de cinema com um certo sentimento de justiça.

Mary e Max

Sempre gostei de animações, sempre. Desde os antigos filmes em stop-motion aos desenhos animados mais simples, sempre gostei. Hoje em dia é claro que existem muitas tecnologias extremamente avançadas, com animações feitas e exibidas em 3D e universos inteiros sendo criados em computação gráfica, mas o simples ainda me encanta muito e este aqui é um bom exemplo disso. Uma aminação feita em stop-motion, com bonecos de massinha e com uma paleta de cores bastante limitada. As vezes, tantos efeitos e peripécias tecnológicas acabam distraindo quem assiste e perdemos o foco na história a ser contada. Aqui neste filme, isso não acontece.

Sobre o Filme
Mary e Max conta a história de uma menina vivendo no interior da Austrália que se sente muito sozinha e carente. Um dia ela resolve escrever uma carta para uma pessoa qualquer nos Estados Unidos e aleatóriamente escolhe Max, um homem de meia idade solitário e com sérios problemas sociais e psicológicos. Desde então, surge entre eles uma amizade sincera e que dá suporte aos dois para conseguirem enfrentar todas as dificuldades da vida.
Mary e Max não é uma animação para crianças, definitivamente. Mas é uma história adulta contada de forma infantil para adultos. Trata das dificuldades que cada um de nós sente eo se deparar com situaçoes das quais fugimos constantemente ou inesperadas. A simplicidade da visão de uma criança perante problemas como alcoolismo da mãe, o bullying na escola e tendo de aprender sozinha como lidar com tudo isso e crescer sendo uma boa pessoa. Do outro lado, temos Max, com uma vida totalmente sem sentido, cercado de transtornos e incapaz de fazer o que quer que seja para mudar.
De certa forma, o filme nos mostra que existem dois tipos de pessoa no mundo, as que passam a vida a chorar e as que resolvem vender lenços. Cabe a cada um de nós descobrir qual tipo se encaixa nas personagens. Curiosamente, em certos momentos da minha vida, me identifico bastante com Max...

O Solista

Jamie Foxx é realmente um cara versátil. O cara incorporou tão bem a personagem desse filme, aliás, como sempre faz e não a tôa levou o Oscar quando interpretou Ray Charles. Junte-se a esse grande ator, um outro njome de peso como Robert Downey Jr. sobre o guarda-chuvas de uma história emocionante e uma direção muito precisa e sensível, e temos aqui uma grande oportunidade de conhecer alguém que, se não fosse o cinema, nunca teríamos a oportunidade.

Sobre o filme
Steve Lopes, cronista do Los Angeles Times (vivido por Downey Jr.) encontra em uma praça, um morador de rua que é um vertadeiro virtuose tocando um violino com apenas duas cordas. Em uma conversa rápida e confusa, descobre que este talento chamase Nathaniel Ayers Lr. (Jammie Foxx), portador de esquizofrenia e ex-aluno da Julliard School, uma das mais renomadas escolas de artes do mundo, que possuia um futuro promissor, mas que a doença acabou interrompendo. Curioso com sua história, Lopes escreve sobre Nathaniel em suas crônicas e percebe que pode fazer mais por aquele ser-humano do que simplesmente escrever.
Este é um filme no mesmo estilo de Um Sonho Possível com uma característica bem interessante, pois nos mostra que uma cidade tão famosa nos cinemas, com ruas impecavelmente limpas, praias e gente bonita, tem também sua cracolândia, e justamente neste ponto, ele tem um certo clima de documentário, pois moradores da região participaram como figurantes  e coadjuvantes do filme, que conta uma história baseada em fatos reais.
Todo filme que conta a história de resgate das pessoas, não só um resgate físico, mas da dignidade de cada um, é sempre um filme muito interessante. Downey Jr. que todos estão se acostumando a ver com a armadura do Homem de Ferro teve sérios problemas com dorgas e alcoolismo e sua presença neste filme não pode passar despercebida, pois mostra que ele entende e aceita seu drama pessoal e hoje em dia consegue lidar com ele perfeitamente.
É sem dúvida uma grande lição de vida e este filme com certeza vale a pena ser assistido.

15 de nov. de 2010

Marido Por Acaso

Uma comédia romântica é sempre um filminho gostoso de assistir. Geralmente é onde são lançados atores e atrizes novas, há os fixos do gênero, com carteirinha e tudo, mas de vez em quando acontece de alguma estrela de grandeza maior nos brindar com sua presença e isso sempre traz resultados maravilhosos.

Sobre o filme
Uma escritora e radialista famosa (Uma Thurman) com um programa sobre relacionamentos atende ligações e aconselha suas ouvintes sobre como proceder em seus namoros, casamentos, etc. Prestes a se casar, ela descobre que já é casada e precisa correr atrás do seu "marido" para resolver o problema, mas é claro, as coisas nunca são tão simples...
Como disse, este é um filme bem gostoso de assistir, eu não me lembro de ter visto algum filme chato com Colin Firth e Uma Thurman é sempre um presente a ver atuando, mas uma grata surpresa foi Jeffrey Dean Morgan. Nunca tinha visto este moço nas telas e logo de cara gostei do seu trabalho. Outra presença que aparece como um brinde é Sam Sheppard, que mesmo com seus míseros momentos, consegue mostrar quem é e a que veio.
Não espere uma noite chuvosa, ou uma tarde sem nada melhor para fazer. O filme é legal e vale a pena, ainda mais se tiver uma boa companhia...

12 de nov. de 2010

Invictus

É sempre interessante ver um filme sobre esportes baseado em fatos reais, eles sempre nos apresentam histórias de superação, nos mostram exemplos de liderança, valores morais e sempre trazem alguma lição de vida bem interssante.
Aqui temos reunidos em uma grande história, três grandes nomes do cinema. Morgan Freeman, que dispensa comentários, Matt Damon, que desde "Gênio Indomável" vem cada vez mais mostrando seu grande talento e na direção temos ninguém menos que Clint Eastwood. Preciso dizer mais alguma coisa?

Sobre o filme
Ao assumir a presidência da África do Sul, Nelson Mandela (vivido por Morgan Freeman) sempre se preocupou em gorvernar para brancos e negros, e para isso ele precisou provar aos negros que não deveriam se vingar dos brancos pelos tempos de Apartheid, mas que era necessário ajudá-los a confiar no novo gorverno e que nascia ali uma nova África. Do outro lado, o time de rugby que representaria a África do Sul na copa do mundo estava sofrendo derrotas e mais derrotas e seu capitão, Francois Pineaar (Matt Damon) não sabe o que fazer para incentivar o time, e neste ponto é convidado para uma reunião com o novo presidente eleito.
Há uma frase de Malba Tahan que diz que "os sábios ensinam pelo exemplo" e neste filme podemos ver isso na prática. Mandela usou o que tinha de melhor naquele momento para convencer Pineaar do que deveria ser feito: a arte de inspirar as pessoas. Sua história de vida e suas conversas com o capitão do time foram o que mostrou ao time o que eles representavam e por quem eles estavam disputando aquele torneio. Antes representando uma minoria branca, agora eles representavam toda a África do Sul e todo o continente africano ao chegarem nas finais.
É um filme bonito, importante por retratar uma personalidade mundial de nossos dias e é uma excelente sugestão para professores trabalharem tanto um pouco da história contemporânea com seus alunos, como no aspecto moral.

21 de out. de 2010

Nosso Lar

De tempos em tempos, como já mencionei aqui, há uma enxurrada de filmes sobre um determinado tema. Histórias em quadrinhos, cinema catástrofe, grandes personalidades da história... Tudo muito bem produzido, com muito dinheiro e muitas ações de marketing, mas quase nunca isso soma alguma coisa a quem assiste. Desta vez, estamos vendo uma onda de filmes mais espiritualistas, digamos assim. Há algum tempo, tivemos Bezerra de Menezes, uma produção bastante modesta, porém de uma profundidade enorme, que venceu muitos obstáculos e conseguiu chegar a diversas salas, até aqui em Ourinhos passou! Depois tivemos o Chico Xavier, super-produção, elenco global e distribuição em massa, sucesso de bilheterias. Em Hollywood tivemos Robin Williams em Amor Além da Vida, Peter Jackson com seu Um Olhar do Paraíso e em breve teremos Hereafter do indiscutível Clint Eastwood. Todos estes filmes ou são biográficos, ou romances baseados na temática espiritualista, mas nenhum deles buscou realmente explicar algo sobre o tema e que tenho certeza, deve ser dúvida de muita gente. Antes que alguém saia me xingando, quero deixar claro que toda forma de arte e de manifestação de cultura é válida e que a tolerância deve prevalecer acima de todos os sentimentos. Eu respeito quem não goste de filmes com esse tema, assim como respeito quem adora filmes de terror, mas quero deixar bem claro aqui que meu objetivo não é o de fazer apologia a nenhuma religião ou o que quer que seja, mas apenas dizer o que senti ao ver este ou aquele filme. Quem concordar, muitíssimo obrigado por compartilhar mais este momento comigo, quem discordar, meu respeito será eterno, e quem quiser desabar a falar mal de mim por conta das minhas opiniões, que pegue a senha e entre na fila...

Sobre o filme
Após uma vida bastante desregrada, o médico André Luiz morre na mesa de cirurgia e acorda em um lugar escuro, horrível, onde acaba perseguido até implorar por ajuda e ser atendido. Quando se recupera, André Luiz percebe que está em um lugar diferente, muito claro e então começa a buscar respostas a todas as suas dúvidas e passa a entender melhor seu papel naquele lugar.
Sim, Nosso Lar é um filme espírita, mas não é um filme sobre espiritismo. É um filme que fala basicamente do homem, ser-humano falho, imperfeito e que fazendo uso de seu livre arbítrio busca a melhor forma de seguir sua vida dentro daquilo que acredita ser o mais correto. Eu me emocionei bastante ao ver este filme e minha vontade era de levar todos que conheço para ver. Pela primeira vez, temos uma produção nacional que se compara a qualquer filme de hollywood. Confesso que quando ví o trailer pela primeira vez, eu fiquei espantado com a qualidade dos efeitos especiais, tudo de primeiro mundo. Este é um filme que pode mostrar a qualquer um que fala que filme brasileiro é tudo mal feito, está totalmente errado. Vamos pelo lado técnico: os efeitos foram feitos por técnicos suiços e finalizados em um estúdio no Canadá, o autor da trilha sonora foi indicado ao Oscar pelo filme "As Horas", o orçamento foi o maior até hoje para uma produção brasileira. Quer mais? Sobre todos os aspectos, Nosso Lar é um filme que tem tudo para figurar entre os maiores já produzidos em terras tupiniquins, sem falar que tem de tudo um pouco, suspense, romance, aventura, algumas cenas engraçadas. Ele ainda se encontra em vários cinemas pelo Brasil e era o mais cotado para concorrer a vaga para a disputa pelo Oscar de filme estrangeiro, se não fossem os atos obscuros que levaram a indicação de "Lula". Independente disso, se você tiver oportunidade e gostar de ver um bom filme, não perca! Não é possível que eu e mais de 3,5 milhões de espectadores estejamos todos enganados.
Em tempo, quero divulgar aqui um trabalho que está para ser lançado ainda este ano, de uma produtora chamada Mundo Maior Filmes e seu projeto chama-se "O Filme dos Espíritos". Trata-se de uma história que fala sobre um homem a beira do desespero total at'que encontra o Livro dos Espíritos, uma obra obrigatória na biblioteca de qualquer espírita. Sim, este é um filme espírita, técnico, doutrinário, e dirigido aos adeptos. Quem quiser saber mais ou quem sabe contribuir para a produção do filme, o site é http://mundomaiorfilmes.blogspot.com/

Fúria de Titãs

Ano de1981. Eu, na tenra idade dos meus 9 anos, inventei que queria ir ao cinema. Ninguém em casa tinha muita paciência para ir comigo, então minha avó disse que me levaria e no final iria me buscar. Ótimo, pensei, vou sozinho na minha primeira vez ao cinema e num filme dublado ainda por cima!!! Neste fim de semana, quando fui a locadora e encontrei Fúria de Titãs disponível, nem pensei duas vezes! A oportunidade de ver a mesma história mais de 20 anos depois foi algo realmente interessante. Infelizmente não encontrei o original para pegar junto e assistir antes para fazer um comparativo, mas mesmo assim ainda vou procurar e reviver essa emoção de menino.

Sobre o filme
Humanos revoltadoscom o descaso dos deuses resolvem abandoná-los e Zeus aceita a ajuda de seu irmão Hades para punir a humanidade e assim trazer a paz entre todos, só que por trás da oferta de Hades, há o desejo de derrubar Zeus do trono e reinar absoluto no Olimpo. Em meio a estas batalhas, Perseu, um semi-deus filho de Zeus com uma mortal perde sua família adotiva mortos por Hades e resolve se vingar, acabando com seus planos e nessa jornada, recebe ajuda de mortais, seres mágicos, semi-deuses e até de seu próprio pai para derrotar o mal.
É claro que não se pode comparar o original com este remake, muita coisa foi alterada no roteiro, sem falar nos efeitos especiais (comparar stop-motion com animação 3D seria covardia), mas não se pode desconsiderar um em detrimento do outro afinal, o que o original perde em tecnologia, ganha em talento, afinal de contas Lawrence Olivier como Zeus não é para se ignorar, e claro, a bond girl Ursula Andress (de 007 Contra o Satânico Dr. No) no papel de Afrodite. O que me intriga é a enxurrada de filmes com mesmo tema que acontece de tempos em tempos. Percy Jackson e o Ladrão de Raios tem a mesma temática que Fúria de Titãs, só que os leigos em mitologia grega (quem me vê falando, pensa que sou especialista...) acaba não entendendo nada. Eu, honestamente, recomendo os dois, com muita pipoca e refrigerante!

Percy Jackson e o Ladrão de Raios

Franquias são sempre uma grande aposta do cinema, mas existe um pequeno problema: elas acabam. Com o fim da saga de Harry Potter se aproximando, os estúdios estão alvoroçados para fisgar o público que ficará desatendido, e a grande aposta no momento é a série de livros de Percy Jackson e os Olimpianos. O primeiro livro, "O Ladrão de Raios" já chegou às telonas e às prateleiras das locadoras, mas parece que ainda não caiu no gosto da molecada como se esperava.

Sobre o filme
Filho do deus Poseidon com uma mortal, Percy Jackson é acusado de roubar a arma mais poderosa já criada, o raio de Zeus. O grande problema é que ele não sabe que é um semideus e quando descobre, sua vida se transforma numa sequência de aventuras durante sua jornada para provar sua inocência e resgatar o raio roubado.
O filme é legal? É. A história é interessante? É. Então, por que o filme não emplacou? Bom, vamos por partes. O filem é bem legal, e tenho certeza de que o livro deve ser mais ainda, só que há uma concorrência muito forte com a saga dos vampiros de Crepúsculo, com um marketing bem mais agressivo, então isso já derruba um pouco a bilheteria. Outro detalhe que achei negativo: a personagem principal é um adolescente com aproximadamente 16 anos, e o público dessa faixa etária já está interessado em outro tipo de história. De resto, o filme é bem empolgante e muito inteligente ao apresentar a mitologia grega como o universo das aventuras, isto não é pouca coisa, já que a criançada de hoje não tem praticamente material nenhum a esse respeito, diferente dos meus amigos contemporâneos, que tivemos o prazer de ver Fúria de Titãs original. Mais uma coisa, um filme que reune Pierce Brosnan, Uma Thurman e Sean Bean não pode passar despercebido.
Altemente indicável para a molecada, os pais, tios, e quem mais quiser acompanhar!

17 de out. de 2010

O Último Mestre do Ar

Nós todos temos sido bombardeados por uma enxurrada de filmes baseados em históriasem quadrinhos, em jogos de video-game e em desenhos animados, afinal de contas, este é um repositório infinito de possibilidades e a bilheteria é sempre uma promessa de valores astronômicos. Um outro fator bastante curioso é o de diretores renomados olharem para projetos assim e aceitarem correr o risco,e aqui falo especificamente de um jovem indiano de nome meio difícil. M. Night Shyamalan. Sempre fui fã dos filmes dele e confesso que estava curioso para ver seu primeiro filme não-autoral, ainda mais sabendo que seria uma história tão bem estruturada como essa.
Sobre o Filme
Durante cem anos, a Terra sofreu uma terrível guerra, onde o povo do Fogo passou a dominar os povos da Água, da Terra e exterminou todos os dominadores de Ar, de onde a lenda falava que viria o Avatar, capaz de dominar os quatro elementos e acabar com a guerra. Quando o Avatar ressurge, ele é ajudado pelo povo da Água e então começa sua jornada.

Como disse lá em cima, sempre fui fã do Shyamalan, e quando soube que ele iria dirigir esta adaptação, fiquei ansioso p/ ver. O Último Mestre do Ar na verdade é a adaptação para as telonas de um desenho da Nickleodeon, chamado Avatar, A Lenda de Aang, só que como o filme dirigido por James Cameron já tinha esse nome, tiveram de mudar o título, mas isso não tirou o brilho da trama, afinal de contas, como já disse Shaekespeare, "se mudassem o nome da rosa, ela perderia seu perfume?".
Infelizmente, para aqueles que não acompanharam o desenho, o filme fica um pouco confuso, ele trata apenas da primeira temporada, chamada O Livro da Água, e não sei se há a previsão de se fazer os outro dois (O Livro da Terra e o Livro do Fogo) mas estou na torcida. O Último Mestre do Ar tinha tudo para ser uma grande sensação nos cinemas, e acho mesmo que poderiam ser feitos mais de 3 filmes, ou então que o roteiro fosse melhor costurado, mesmo assim, é melhor não contarmos com o ovo dentro da galinha e aproveitar o que temos. Este filme ainda está nas telonas, e com algumas salas exibindo em 3D, quem puder aproveitar, corra. Para quem já viu, só nos resta esperar pelas continuações e pelos DVDs recheados de extras.

13 de out. de 2010

Cidade das Sombras

Uma boa fonte de bons filmes a serem vistos são os trailers que acompanham os DVDs. Eu mesmo tenho um bloquinho onde anoto todos os que vejo e acho interessante. Nem todo mundo tem paciência de ficar vendo os trailers, mas como eu tenho o hábito de ver os extras dos filmes antes de assisti-los, hehehe... Com este aqui foi assim, já há algum tempo que ví seu trailer, mas nunca o encontrava nas locadoras, agora que encontrei, cá está ele.

Sobre o filme
Para salvar a humanidade de um grande desastre que estava prestes a acontecer, um grupo de cientistas criou uma cidade subterrânea que manteria sua população por 200 anos, deixando com seu prefeito, as informações necessárias para todos sairem de Amber (o nome da cidade) quando o prazo terminasse. Infelizmente essa informação se perdeu e quando a cidade completa seus 200 anos, ela começa a falhar e dá indícios de que todos precisam fugir, só que como ninguém sabe o que existe no mundo fora da cidade, todos têm medo e não acreditam nos adolescentes que conseguem desvendar os mistérios da cidade subterrânea.
O filme pode parecer bobinho, infantil, mas é bem inteligente e consegue prender a gente até o fim, e a presença de grandes nomes como Bill Murray, Tim Robbins e o grande Martin Landau garantem boas cenas, sem falar na grande surpresa que foi ver Saoirse Ronan (aquela loirinha de Um Olhar do Paraíso), esta menina ainda vai surpreender muita gente.
Cidade das Sombras é um filme para todas as idades, perfeito para uma sessão pipoca, com diversão garantida!

Bagdad Café

Eu já registrei aqui que dificilmente comentaria filmes indicados pela galera das locadoras, afinal de contas, o lance deles é enfiar lançamentos em todo mundo, mas algo que não mencionei é sobre filmes indicados por amigos. Não raras são as vezes em que já quebrei a cara com esse tipo de indicação. Não me perguntem o porquê, "não sei, só sei que foi assim...", o que acaba sendo engraçado, pois este blog nasceu justamente da quantidade de amigos a quem indico filmes. Sem querer ser convencido, mas dificilmente indico filmes ruins, e não me lembro de isso ter acontecido alguma vez, pelo menos não me lembro de ter ouvido reclamação.
Aqui quero registrar meu agradecimento a querida amiga Eliane, de Curitiba, com quem tive o prazer de trabalhar e de dividir alguns bons filmes que trocávamos de vez em quando. Infelizmente quis o destino que não tivéssemos tempo de fazer isso mais vezes, mas espero que ela visite meu blog e me mande suas recomendações para trocarmos opiniões.

Sobre o filme
Uma turista alemã separa-se de seu marido no meio de uma viajem de carro pelos Estados Unidos e acaba sozinha e perdida no deserto americano. Em sua caminhada pela estrada, acaba chegando ao Bagdad Café e Hotel, no meio do nada, onde encontra sua proprietária cheia de problemas com a família, e sua vida é um grande caos. Neste lugar insólito, vivem ainda uma tatuadora que nunca abre a boca e um pintor em crise, vivido por Jack Palance (alguém se lembra do "Acredite se Quiser", da antiga rede Manchete?).
Sentindo-se deslocada no meio de tanta bagunça, Jasmin (a turista alemã) acaba interferindo na vida de Brenda (a dona do hotel) e assim trazendo harmonia para a vida no Bagdad Cafe. Até a pesronagem de Palance consegue sair da crise existencial em que estava e volta a pintar. A alegria reina neste pequeno posto de beira de estrada e o movimento aumenta, tornando a vida de todos melhor.
Este é um filme que trata principalmente das dificuldades do relacionamento humano, primeiro quando resistimos a entrar em um, e em seguida, da dor de ver um relacionamento chegar ao fim. Ele não possui um elenco premiado, nem tem um orçamento astronômico, mas ustamente por isso, consegue atingir seu objetivo sem ser pretencioso, com uma trilha sonora suave e seus diálogos curtos e escassos. É interessante perceber que no início, tudo é sujo, empoeirado e sem vida, mas ao desenrolar da trama, as coisas se tornam claras e coloridas, como a vida de todos na história.
Reconheço que não é um filme para qualquer um, mas para mim foi uma surpresa deliciosa e é uma lembrança que sempre guardarei com carinho. Muito obrigado, Eliane, pelo lindo presente que me deu.

Capitalismo - Uma História de Amor

Tem gente que me chama de doido por gostar e documentários, mas que se há de fazer? É uma das melhores formas de se conhecer algo que de outra forma seria bastante complicado, e de quem foi uma criança tão curiosa a ponto de adorar ganhar uma enciclopédia (sim, caros leitores, sou do tempo da Enciclopédia... A minha era a Trópico), o que se poderia esperar? Mas preferências pessoais de lado, um documentário não só nos apresenta temas que desconhecemos, como também nos mostra visões bem diferentes das nossas de temas que as vezes fazem ou fizeram parte do nosso cotidiano, e este é um aspecto bem interessante, afinal de contas, seja para gostar ou para criticar, é preciso conhecer o assunto um pouco mais.

Sobre o filme
Capitalismo nos mostra um pouco do que foi a crise financeira de 2008. Michael Moore como sempre vem tão ácido e sarcástico, com sua visão extremamente crítica do famoso American Way of Life, e nunca perde uma boa oportunidade de alfinetar o ex-presidente americano Geroge W. Bush. Neste caso, Moore nos relata que a crise de 2008 teve consequências muito parecidas com as que ele apresentou em Roger e Eu, onde ele mostrava, já em 1989, os efeitos negativos que a globalização da economia causou no povo americano.
Tudo bem, muita gente pode dizer que sou tão rabujento quando Moore, mas não ligo. Gosto da sua maneira de conduzir seus documentários e até hoje não deixei de ver nenhum, e na verdade recomendo de olhos fechados para quem quer ver o mundo pelo olhar dos "rabujentos". Acredite, no mínimo, você pode se divertir muito.

8 de out. de 2010

Esquadrão Classe A

Salve galera!!! Depois de um longo e tenebroso inverno, estou de volta!!!
Quero me desculpar com todas as 4 pessoas que lêem meu blog com frequência e prometo tentar não ficar mais tanto tempo sem postar, ok? Pedido de desculpas feito, vamos trabalhar...
Quem achava que era só a televisão brasileira que vive de reprises e remakes, está redondamente enganado. Hollywood também se rende a estes artifícios de vez em quando, o que é muito legal, pois existem milhares de excelentes projetos que valem a pena ver de novo.
Neste novo nicho de mercado, o de rescucitar franquias, algumas séries do passado estão voltando com força total, mas o que por um lado pode ser bem interessante, por outro, pode acabar sendo um verdadeiro tiro no pé. Sempre adorei aquelas séries que passavam no SBT e entre elas, as minhas favoritas eram Esquadrão Classe A e O Super-Herói Americano. Fiquei numa alegria esfuziante quando soube que as duas iriam aparecer na telona. Infelizmente, no caso do Super-Herói Americano, o projeto está estagnado desde 2002, enquanto o Esquadrão foi em frente e cá estamos a falar dele.

Sobre o Filme
Um grupo de militares de operações especiais é acusado injsutamente de cometer alguns crimes durante a guerra do Iraque e desde então seguem como renegados, se escondendo do governo americano e tentando provar sua inocência.
Lembram-se de quando eu disse que esse lance de remake poderia ser um tiro no pé? Pois então, aqui está um bom exemplo. Esta digamos, releitura da famosa série dos anos 80 até que apresenta um bom elenco, Liam Neeson é sempre Liam Neeson, independente do que ele faça, Bradley Cooper é um nome interessante que está despontando e jamais poderíamos deixar de citar Jessica Biel, com todo o seu...... talento indiscutível. Mas e as duas personagens mais carismáticas da série? Murdock e B. A. passam tão desapercebidos pelo filme que honestamente, se dessem outro nome ao filme e só houvesse uma dupla de atores na equipe, não mudaria em nada a história.

Infelizmente, não é só na televisão brasileira que vemos boas ideias se tornarem grandes mancadas. Mas, para quem gosta de tiros a vontade, marmelada de montão e um pouco de diversão descompromissada, é uma boa pedida.

 

26 de ago. de 2010

Meu Malvado Favorito

Cinema 3D. Desde que começou essa moda, eu sempre estive curioso para conhecer e saber se realmente funcionaria, pois todas as vezes que tentei ver filmes que utilizavam aqueles nada práticos óculos com lentes vermelha e azul, nunca consegui ver absolutamente nada de 3D. Agora, com uma nova tecnologia com óculos de lentes polarizadas, não é que essa trambuzana funciona? Ainda que seja um pouco complicado colocar um óculos em cima do outro, eu finalmente consegui ter minha primeira experiência em terceira dimensão, pena que tenha sido num filme tão bobinho.

Sobre o filme
Gru é um vilão clássico, mas que está perdendo espaço para uma nova geração de vilões e para recuperar sua fama, resolve roubar a lua. Para alcançar seu objetivo, ele resolve utilizar três meninas órfãs, mas elas acabam amolecendo seu coração e no fim da história, já dá para prever o que acontece.
Sabem qual a melhor coisa desse filme, além do 3D? A dublagem original do Gru, feita por Steve Carrel. Na versão dublada, o trabalho do Leandro Hassum também ficou bem interessante, mas de resto, o filme é bastante bobinho, com muitos clichês batidos. O filme todo passa a impressão de ter sido feito para meninas, pois são as órfãs que promovem as maiores aventuras da personagem principal, e não há nenhuma grande sequência que empolgue. Lendo outras opiniões de críticos renomados, não tem como não concordar e ver que este projeto foi um tremendo desperdício de recursos e dinheiro, ele não acrescentou nada, não dá deixa para uma sequência, nem mesmo houve uma campanha de marketing decente, ou seja, na verdade, este filme é um grande ovo gorado que chocou e não vingou.
Para os pais, fiquem tranquilos, a criançadinha pequena vai adorar e assistir a exaustão, como sempre, já os um pouco maiores, duvido um pouco, e os adultos que curtem animações como esta, honestamente, não sei se vale a pena...

21 de ago. de 2010

Um Olhar do Paraíso

Quando ouvi falar deste filme, confesso que fiquei bastante curioso. Primeiro pelo tema, anunciando uma visão mais espiritualizada sobre um crime violento. Segundo, pelo diretor do filme. Sir Peter Jacksontem sido responsável por grandes filmes na última década e só este já seria um excelente motivo para ver este aqui. Outra presença bastante agradável aqui foi a de Stanley Tucci, vivendo seu primeiro vilão, pelo menos, o primeiro que me lembro. Há uma onda de filmes com temas voltados à espiritualidade no momento e com grande sucesso, aí tentaram incluir este aqui nesta lista, mas na minha opinião, foi um palpite bastante infeliz. Vamos ao que interessa e já digo o porquê.

Sobre o Filme
Nos anos 70, uma adolescente é violentada e morta por um vizinho e acaba ficando presa numa espécie de limbo entre o Céu e a Terra, de onde pode assistir ao dissolvimento de sua família e ao seu assassino viver impunemente.
Todo mundo que vem ao Cine Peduti sabe que eu não costumo falar mal dos filmes que vejo, salvo situações onde realmente não há chance nenhuma de salvamento da história. Este é um destes casos. Além do já citado Stanley Tucci, há no filme grandes nomes como Mark Wahlberg, Rachel Weisz e Susan Sarandon, além dos efeitos especiais cirados pela WETA Digital (empresa criada por Jackson para realizar filmes como O Senhor dos Anéis e King Kong), e mesmo com todo esse material em mãos, Peter Jackson dá uma escorregada feia dessa vez.
O filme não empolga, a verdade é essa. Parece uma mistura de Ghost, Amor Além da Vida e sei lá mais quais filmes, só que tudo muito mal costurado. As cenas onde aparecem a menina no além parecem um clipe de rock psicodélico, o drama vivido pela família da menina é muito mal explorado, sem falar na avó que vem cuidar da casa, que mais parece integrande da banda de rock psicodélico a qual em referi. Mesmo com o desfecho da história de forma um tanto quanto previsível, ainda fica uma sensação de que algo ficou faltando, algo importante. E isso tudo foi muito frustrante, pois eu realmente estava ansioso por ver este filme, e confesso que me decepcionei bastante.
Espero que no futuro, Sir Peter Jackson se recupere para que possamos ver todo seu talento na batuta de O Hobbit.