21 de out. de 2010

Nosso Lar

De tempos em tempos, como já mencionei aqui, há uma enxurrada de filmes sobre um determinado tema. Histórias em quadrinhos, cinema catástrofe, grandes personalidades da história... Tudo muito bem produzido, com muito dinheiro e muitas ações de marketing, mas quase nunca isso soma alguma coisa a quem assiste. Desta vez, estamos vendo uma onda de filmes mais espiritualistas, digamos assim. Há algum tempo, tivemos Bezerra de Menezes, uma produção bastante modesta, porém de uma profundidade enorme, que venceu muitos obstáculos e conseguiu chegar a diversas salas, até aqui em Ourinhos passou! Depois tivemos o Chico Xavier, super-produção, elenco global e distribuição em massa, sucesso de bilheterias. Em Hollywood tivemos Robin Williams em Amor Além da Vida, Peter Jackson com seu Um Olhar do Paraíso e em breve teremos Hereafter do indiscutível Clint Eastwood. Todos estes filmes ou são biográficos, ou romances baseados na temática espiritualista, mas nenhum deles buscou realmente explicar algo sobre o tema e que tenho certeza, deve ser dúvida de muita gente. Antes que alguém saia me xingando, quero deixar claro que toda forma de arte e de manifestação de cultura é válida e que a tolerância deve prevalecer acima de todos os sentimentos. Eu respeito quem não goste de filmes com esse tema, assim como respeito quem adora filmes de terror, mas quero deixar bem claro aqui que meu objetivo não é o de fazer apologia a nenhuma religião ou o que quer que seja, mas apenas dizer o que senti ao ver este ou aquele filme. Quem concordar, muitíssimo obrigado por compartilhar mais este momento comigo, quem discordar, meu respeito será eterno, e quem quiser desabar a falar mal de mim por conta das minhas opiniões, que pegue a senha e entre na fila...

Sobre o filme
Após uma vida bastante desregrada, o médico André Luiz morre na mesa de cirurgia e acorda em um lugar escuro, horrível, onde acaba perseguido até implorar por ajuda e ser atendido. Quando se recupera, André Luiz percebe que está em um lugar diferente, muito claro e então começa a buscar respostas a todas as suas dúvidas e passa a entender melhor seu papel naquele lugar.
Sim, Nosso Lar é um filme espírita, mas não é um filme sobre espiritismo. É um filme que fala basicamente do homem, ser-humano falho, imperfeito e que fazendo uso de seu livre arbítrio busca a melhor forma de seguir sua vida dentro daquilo que acredita ser o mais correto. Eu me emocionei bastante ao ver este filme e minha vontade era de levar todos que conheço para ver. Pela primeira vez, temos uma produção nacional que se compara a qualquer filme de hollywood. Confesso que quando ví o trailer pela primeira vez, eu fiquei espantado com a qualidade dos efeitos especiais, tudo de primeiro mundo. Este é um filme que pode mostrar a qualquer um que fala que filme brasileiro é tudo mal feito, está totalmente errado. Vamos pelo lado técnico: os efeitos foram feitos por técnicos suiços e finalizados em um estúdio no Canadá, o autor da trilha sonora foi indicado ao Oscar pelo filme "As Horas", o orçamento foi o maior até hoje para uma produção brasileira. Quer mais? Sobre todos os aspectos, Nosso Lar é um filme que tem tudo para figurar entre os maiores já produzidos em terras tupiniquins, sem falar que tem de tudo um pouco, suspense, romance, aventura, algumas cenas engraçadas. Ele ainda se encontra em vários cinemas pelo Brasil e era o mais cotado para concorrer a vaga para a disputa pelo Oscar de filme estrangeiro, se não fossem os atos obscuros que levaram a indicação de "Lula". Independente disso, se você tiver oportunidade e gostar de ver um bom filme, não perca! Não é possível que eu e mais de 3,5 milhões de espectadores estejamos todos enganados.
Em tempo, quero divulgar aqui um trabalho que está para ser lançado ainda este ano, de uma produtora chamada Mundo Maior Filmes e seu projeto chama-se "O Filme dos Espíritos". Trata-se de uma história que fala sobre um homem a beira do desespero total at'que encontra o Livro dos Espíritos, uma obra obrigatória na biblioteca de qualquer espírita. Sim, este é um filme espírita, técnico, doutrinário, e dirigido aos adeptos. Quem quiser saber mais ou quem sabe contribuir para a produção do filme, o site é http://mundomaiorfilmes.blogspot.com/

Fúria de Titãs

Ano de1981. Eu, na tenra idade dos meus 9 anos, inventei que queria ir ao cinema. Ninguém em casa tinha muita paciência para ir comigo, então minha avó disse que me levaria e no final iria me buscar. Ótimo, pensei, vou sozinho na minha primeira vez ao cinema e num filme dublado ainda por cima!!! Neste fim de semana, quando fui a locadora e encontrei Fúria de Titãs disponível, nem pensei duas vezes! A oportunidade de ver a mesma história mais de 20 anos depois foi algo realmente interessante. Infelizmente não encontrei o original para pegar junto e assistir antes para fazer um comparativo, mas mesmo assim ainda vou procurar e reviver essa emoção de menino.

Sobre o filme
Humanos revoltadoscom o descaso dos deuses resolvem abandoná-los e Zeus aceita a ajuda de seu irmão Hades para punir a humanidade e assim trazer a paz entre todos, só que por trás da oferta de Hades, há o desejo de derrubar Zeus do trono e reinar absoluto no Olimpo. Em meio a estas batalhas, Perseu, um semi-deus filho de Zeus com uma mortal perde sua família adotiva mortos por Hades e resolve se vingar, acabando com seus planos e nessa jornada, recebe ajuda de mortais, seres mágicos, semi-deuses e até de seu próprio pai para derrotar o mal.
É claro que não se pode comparar o original com este remake, muita coisa foi alterada no roteiro, sem falar nos efeitos especiais (comparar stop-motion com animação 3D seria covardia), mas não se pode desconsiderar um em detrimento do outro afinal, o que o original perde em tecnologia, ganha em talento, afinal de contas Lawrence Olivier como Zeus não é para se ignorar, e claro, a bond girl Ursula Andress (de 007 Contra o Satânico Dr. No) no papel de Afrodite. O que me intriga é a enxurrada de filmes com mesmo tema que acontece de tempos em tempos. Percy Jackson e o Ladrão de Raios tem a mesma temática que Fúria de Titãs, só que os leigos em mitologia grega (quem me vê falando, pensa que sou especialista...) acaba não entendendo nada. Eu, honestamente, recomendo os dois, com muita pipoca e refrigerante!

Percy Jackson e o Ladrão de Raios

Franquias são sempre uma grande aposta do cinema, mas existe um pequeno problema: elas acabam. Com o fim da saga de Harry Potter se aproximando, os estúdios estão alvoroçados para fisgar o público que ficará desatendido, e a grande aposta no momento é a série de livros de Percy Jackson e os Olimpianos. O primeiro livro, "O Ladrão de Raios" já chegou às telonas e às prateleiras das locadoras, mas parece que ainda não caiu no gosto da molecada como se esperava.

Sobre o filme
Filho do deus Poseidon com uma mortal, Percy Jackson é acusado de roubar a arma mais poderosa já criada, o raio de Zeus. O grande problema é que ele não sabe que é um semideus e quando descobre, sua vida se transforma numa sequência de aventuras durante sua jornada para provar sua inocência e resgatar o raio roubado.
O filme é legal? É. A história é interessante? É. Então, por que o filme não emplacou? Bom, vamos por partes. O filem é bem legal, e tenho certeza de que o livro deve ser mais ainda, só que há uma concorrência muito forte com a saga dos vampiros de Crepúsculo, com um marketing bem mais agressivo, então isso já derruba um pouco a bilheteria. Outro detalhe que achei negativo: a personagem principal é um adolescente com aproximadamente 16 anos, e o público dessa faixa etária já está interessado em outro tipo de história. De resto, o filme é bem empolgante e muito inteligente ao apresentar a mitologia grega como o universo das aventuras, isto não é pouca coisa, já que a criançada de hoje não tem praticamente material nenhum a esse respeito, diferente dos meus amigos contemporâneos, que tivemos o prazer de ver Fúria de Titãs original. Mais uma coisa, um filme que reune Pierce Brosnan, Uma Thurman e Sean Bean não pode passar despercebido.
Altemente indicável para a molecada, os pais, tios, e quem mais quiser acompanhar!

17 de out. de 2010

O Último Mestre do Ar

Nós todos temos sido bombardeados por uma enxurrada de filmes baseados em históriasem quadrinhos, em jogos de video-game e em desenhos animados, afinal de contas, este é um repositório infinito de possibilidades e a bilheteria é sempre uma promessa de valores astronômicos. Um outro fator bastante curioso é o de diretores renomados olharem para projetos assim e aceitarem correr o risco,e aqui falo especificamente de um jovem indiano de nome meio difícil. M. Night Shyamalan. Sempre fui fã dos filmes dele e confesso que estava curioso para ver seu primeiro filme não-autoral, ainda mais sabendo que seria uma história tão bem estruturada como essa.
Sobre o Filme
Durante cem anos, a Terra sofreu uma terrível guerra, onde o povo do Fogo passou a dominar os povos da Água, da Terra e exterminou todos os dominadores de Ar, de onde a lenda falava que viria o Avatar, capaz de dominar os quatro elementos e acabar com a guerra. Quando o Avatar ressurge, ele é ajudado pelo povo da Água e então começa sua jornada.

Como disse lá em cima, sempre fui fã do Shyamalan, e quando soube que ele iria dirigir esta adaptação, fiquei ansioso p/ ver. O Último Mestre do Ar na verdade é a adaptação para as telonas de um desenho da Nickleodeon, chamado Avatar, A Lenda de Aang, só que como o filme dirigido por James Cameron já tinha esse nome, tiveram de mudar o título, mas isso não tirou o brilho da trama, afinal de contas, como já disse Shaekespeare, "se mudassem o nome da rosa, ela perderia seu perfume?".
Infelizmente, para aqueles que não acompanharam o desenho, o filme fica um pouco confuso, ele trata apenas da primeira temporada, chamada O Livro da Água, e não sei se há a previsão de se fazer os outro dois (O Livro da Terra e o Livro do Fogo) mas estou na torcida. O Último Mestre do Ar tinha tudo para ser uma grande sensação nos cinemas, e acho mesmo que poderiam ser feitos mais de 3 filmes, ou então que o roteiro fosse melhor costurado, mesmo assim, é melhor não contarmos com o ovo dentro da galinha e aproveitar o que temos. Este filme ainda está nas telonas, e com algumas salas exibindo em 3D, quem puder aproveitar, corra. Para quem já viu, só nos resta esperar pelas continuações e pelos DVDs recheados de extras.

13 de out. de 2010

Cidade das Sombras

Uma boa fonte de bons filmes a serem vistos são os trailers que acompanham os DVDs. Eu mesmo tenho um bloquinho onde anoto todos os que vejo e acho interessante. Nem todo mundo tem paciência de ficar vendo os trailers, mas como eu tenho o hábito de ver os extras dos filmes antes de assisti-los, hehehe... Com este aqui foi assim, já há algum tempo que ví seu trailer, mas nunca o encontrava nas locadoras, agora que encontrei, cá está ele.

Sobre o filme
Para salvar a humanidade de um grande desastre que estava prestes a acontecer, um grupo de cientistas criou uma cidade subterrânea que manteria sua população por 200 anos, deixando com seu prefeito, as informações necessárias para todos sairem de Amber (o nome da cidade) quando o prazo terminasse. Infelizmente essa informação se perdeu e quando a cidade completa seus 200 anos, ela começa a falhar e dá indícios de que todos precisam fugir, só que como ninguém sabe o que existe no mundo fora da cidade, todos têm medo e não acreditam nos adolescentes que conseguem desvendar os mistérios da cidade subterrânea.
O filme pode parecer bobinho, infantil, mas é bem inteligente e consegue prender a gente até o fim, e a presença de grandes nomes como Bill Murray, Tim Robbins e o grande Martin Landau garantem boas cenas, sem falar na grande surpresa que foi ver Saoirse Ronan (aquela loirinha de Um Olhar do Paraíso), esta menina ainda vai surpreender muita gente.
Cidade das Sombras é um filme para todas as idades, perfeito para uma sessão pipoca, com diversão garantida!

Bagdad Café

Eu já registrei aqui que dificilmente comentaria filmes indicados pela galera das locadoras, afinal de contas, o lance deles é enfiar lançamentos em todo mundo, mas algo que não mencionei é sobre filmes indicados por amigos. Não raras são as vezes em que já quebrei a cara com esse tipo de indicação. Não me perguntem o porquê, "não sei, só sei que foi assim...", o que acaba sendo engraçado, pois este blog nasceu justamente da quantidade de amigos a quem indico filmes. Sem querer ser convencido, mas dificilmente indico filmes ruins, e não me lembro de isso ter acontecido alguma vez, pelo menos não me lembro de ter ouvido reclamação.
Aqui quero registrar meu agradecimento a querida amiga Eliane, de Curitiba, com quem tive o prazer de trabalhar e de dividir alguns bons filmes que trocávamos de vez em quando. Infelizmente quis o destino que não tivéssemos tempo de fazer isso mais vezes, mas espero que ela visite meu blog e me mande suas recomendações para trocarmos opiniões.

Sobre o filme
Uma turista alemã separa-se de seu marido no meio de uma viajem de carro pelos Estados Unidos e acaba sozinha e perdida no deserto americano. Em sua caminhada pela estrada, acaba chegando ao Bagdad Café e Hotel, no meio do nada, onde encontra sua proprietária cheia de problemas com a família, e sua vida é um grande caos. Neste lugar insólito, vivem ainda uma tatuadora que nunca abre a boca e um pintor em crise, vivido por Jack Palance (alguém se lembra do "Acredite se Quiser", da antiga rede Manchete?).
Sentindo-se deslocada no meio de tanta bagunça, Jasmin (a turista alemã) acaba interferindo na vida de Brenda (a dona do hotel) e assim trazendo harmonia para a vida no Bagdad Cafe. Até a pesronagem de Palance consegue sair da crise existencial em que estava e volta a pintar. A alegria reina neste pequeno posto de beira de estrada e o movimento aumenta, tornando a vida de todos melhor.
Este é um filme que trata principalmente das dificuldades do relacionamento humano, primeiro quando resistimos a entrar em um, e em seguida, da dor de ver um relacionamento chegar ao fim. Ele não possui um elenco premiado, nem tem um orçamento astronômico, mas ustamente por isso, consegue atingir seu objetivo sem ser pretencioso, com uma trilha sonora suave e seus diálogos curtos e escassos. É interessante perceber que no início, tudo é sujo, empoeirado e sem vida, mas ao desenrolar da trama, as coisas se tornam claras e coloridas, como a vida de todos na história.
Reconheço que não é um filme para qualquer um, mas para mim foi uma surpresa deliciosa e é uma lembrança que sempre guardarei com carinho. Muito obrigado, Eliane, pelo lindo presente que me deu.

Capitalismo - Uma História de Amor

Tem gente que me chama de doido por gostar e documentários, mas que se há de fazer? É uma das melhores formas de se conhecer algo que de outra forma seria bastante complicado, e de quem foi uma criança tão curiosa a ponto de adorar ganhar uma enciclopédia (sim, caros leitores, sou do tempo da Enciclopédia... A minha era a Trópico), o que se poderia esperar? Mas preferências pessoais de lado, um documentário não só nos apresenta temas que desconhecemos, como também nos mostra visões bem diferentes das nossas de temas que as vezes fazem ou fizeram parte do nosso cotidiano, e este é um aspecto bem interessante, afinal de contas, seja para gostar ou para criticar, é preciso conhecer o assunto um pouco mais.

Sobre o filme
Capitalismo nos mostra um pouco do que foi a crise financeira de 2008. Michael Moore como sempre vem tão ácido e sarcástico, com sua visão extremamente crítica do famoso American Way of Life, e nunca perde uma boa oportunidade de alfinetar o ex-presidente americano Geroge W. Bush. Neste caso, Moore nos relata que a crise de 2008 teve consequências muito parecidas com as que ele apresentou em Roger e Eu, onde ele mostrava, já em 1989, os efeitos negativos que a globalização da economia causou no povo americano.
Tudo bem, muita gente pode dizer que sou tão rabujento quando Moore, mas não ligo. Gosto da sua maneira de conduzir seus documentários e até hoje não deixei de ver nenhum, e na verdade recomendo de olhos fechados para quem quer ver o mundo pelo olhar dos "rabujentos". Acredite, no mínimo, você pode se divertir muito.

8 de out. de 2010

Esquadrão Classe A

Salve galera!!! Depois de um longo e tenebroso inverno, estou de volta!!!
Quero me desculpar com todas as 4 pessoas que lêem meu blog com frequência e prometo tentar não ficar mais tanto tempo sem postar, ok? Pedido de desculpas feito, vamos trabalhar...
Quem achava que era só a televisão brasileira que vive de reprises e remakes, está redondamente enganado. Hollywood também se rende a estes artifícios de vez em quando, o que é muito legal, pois existem milhares de excelentes projetos que valem a pena ver de novo.
Neste novo nicho de mercado, o de rescucitar franquias, algumas séries do passado estão voltando com força total, mas o que por um lado pode ser bem interessante, por outro, pode acabar sendo um verdadeiro tiro no pé. Sempre adorei aquelas séries que passavam no SBT e entre elas, as minhas favoritas eram Esquadrão Classe A e O Super-Herói Americano. Fiquei numa alegria esfuziante quando soube que as duas iriam aparecer na telona. Infelizmente, no caso do Super-Herói Americano, o projeto está estagnado desde 2002, enquanto o Esquadrão foi em frente e cá estamos a falar dele.

Sobre o Filme
Um grupo de militares de operações especiais é acusado injsutamente de cometer alguns crimes durante a guerra do Iraque e desde então seguem como renegados, se escondendo do governo americano e tentando provar sua inocência.
Lembram-se de quando eu disse que esse lance de remake poderia ser um tiro no pé? Pois então, aqui está um bom exemplo. Esta digamos, releitura da famosa série dos anos 80 até que apresenta um bom elenco, Liam Neeson é sempre Liam Neeson, independente do que ele faça, Bradley Cooper é um nome interessante que está despontando e jamais poderíamos deixar de citar Jessica Biel, com todo o seu...... talento indiscutível. Mas e as duas personagens mais carismáticas da série? Murdock e B. A. passam tão desapercebidos pelo filme que honestamente, se dessem outro nome ao filme e só houvesse uma dupla de atores na equipe, não mudaria em nada a história.

Infelizmente, não é só na televisão brasileira que vemos boas ideias se tornarem grandes mancadas. Mas, para quem gosta de tiros a vontade, marmelada de montão e um pouco de diversão descompromissada, é uma boa pedida.