25 de mar. de 2011

Juntos Pelo Acaso

Hollywood está repleta de novas atrizes e atores e tem muita gente boa saindo das séries de TV e arriscando a sorte nas telonas. Desta fornada hoje vamos destacar Katherine Heigl. Com seu sorriso de menina, corpão de mulher e talento de sobra a moça está despontando no cenário holywoodiano como uma agradável surpresa e que vem dando muita sorte no gênero das comédias românticas. Arrisco a dizer que em breve veremos a bela loira em outros gêneros e se firmando como uma grande atriz.

Sobre o filme
Após um encontro as escuras, Holly (Katherine Heigl) e Messer (Josh Duhamel) desenvolvem uma grande antipatia mútua mas acabam ligados ao serem padrinhos da filha do casal de amigos que os apresentou. Com o falecimento dos pais, eles são nomeados tutores legais da criança e resolvem tentar fazer de tudo para cuidar da pobre menina. Com o passar do tempo, o que começou como ódio mútuo se transforma em respeito e acaba virando um grande amor que faz tudo terminar lindamente bem.
Totalmente previsível, este filme ainda tenta enganar o público em um determinado momento e nesse momento o que era uma gostosa comédia romântica assume ares de um drama, mas não dura muito e tudo volta aos eixos e termina como todos esperamos e torcemos. O interessante aqui é que este não é só mais um filme romântico com momentos engraçados, mas uma abordagem mais leve sobre família. Apesar de não se gostarem inicialmente, os dois assumem a responsabilidade de dar a menininha uma família, ainda que inicialmente feita apenas de aparências e meio distorcida, mas mostra muito dos sacrifícios que se faz quando se decide tomar esse rumo na vida.
Boa dica de filme, tanto pelas risadas quanto pelo romance, além da história que é bem bonitinha.

Surpresa em Dobro

Se tem um cara de quem eu vejo os filmes e nem procuro saber algo antes é Robin Williams, tanto que hoje foi que me dei conta de que ainda não tinha nada dele aqui e prometo fazer um especial sobre os filmes dele qualquer dia desses, será uma semana Robin Williams! O cara é realmente muito bom e transita com muita naturalidade entre gêneros do cinema. Dramas, comédias, suspense, etc., ele tem encarado de boa e mostrando que é sim um grande ator. Já vi muita gente da crítica especializada dizer que ele não é tão bom, que é um canastrão e tal. Como não sou nem crítico de cinema, nem especialista no assunto, estou pouco me lixando para o que dizem e vou continuar sendo fã do cara sim senhor!

Sobre o filme
Dois experts em marketing esportivo (John Travolta e Robin Williams) além de sócios, são praticamente irmãos, com uma amizade desde a infância. Às vésperas do fechamento de um contrato milionário, Dan (Robin Williams) é pêgo de surpresa com a notícia de que é pai de gêmeos e que a mãe das crianças será presa por duas semanas. Sem saber o que fazer, acaba se oferecendo para cuidar das crianças e acaba envolvendo seu amigo Charlie (John Travolta) nessa aventura paterna, onde nenhum dos dois sabe o que pode acontecer.
Fazia tempo que eu não ria tanto com um filme, realmente foi uma maravilhosa surpresa. A química entre os dois protagonistas é algo surpreendente, dando a impressão de que na verdade eram realmente dois velhos amigos se divertindo juntos na tela. Tanto que a mulher de John Travolta, Kelly Preston (linda, diga-se de passagem) é quem vive a mãe dos filhos de Robin Williamse a própria filha do casal também está no filme.
Apesar de ser uma produção Disney este filme foge um pouco dos padrões do estúdio e tira boas e muitas risadas de quem assiste, sem deixar de ser um filme para toda a família e que merece ser saboreado por quem busca diversão garantida!

Recém-Chegada

Renée Zellweger sempre aparece com grandes filmes e grandes papéis, muita gente se lembra dela como aquela doida desvairada em O Diário de Brigget Jones, ou então como a empregada do filme Cold Mountain, onde ela mostrou toda sua versatilidade e me convenceu de que é uma grande atriz. Aqui ela faz sua estreia no Cine Peduti num filme bem divertido com clima de tarde chuvosa no sofá embaixo da coberta comendo pipoca.

Sobre o filme
Uma jovem executiva (Renée Zellweger) de uma grande empresa, acostumada ao estilo de vida de Miami, aceita o desafio de reestruturar uma fábrica problemática no inverno do estado de Minnesota, e percebe que a gelada é muito maior quando tem de lidar com pessoas totalmente diferentes do que está acostumada. Como se não bastasse o frio e as pegadinhas dos empregados da fábrica, ela ainda tem de lidar com um sindicalista durão por quem se apaixona.
Sim, este filme é bem águinha-com-açúcar, mas justamente por isso que ele é gostosinho de assistir como descrevi acima, de forma bem descompromissada e sem a necessidade de ficar pensando em alguma mensagem ou moral da história que ele queira passar. O filme todo é bem previsível mas nem por isso deixa de ser legal. Este é talvez um dos posts mais curtos que já devo ter escrito, mas é por causa da natureza do próprio filme, descompromissado, sem maiores pretensões, portanto, divirtam-se!

Skyline - A Invasão

Guardem bem essa data: 25 de março de 2011. Dificilmente vocês me verão fazer o que farei agora, mas sacanagem tem limite.
Desde que tive a ideia de criar este blog, meu compromisso sempre foi o de sugerir e comentar filmes que de alguma forma eu tenha gostado, mesmo que um pouco de assistir. Em nenhum momento alguém pode dizer que me viu falando mal de qualquer filme que seja de forma tão veemente, acho que este não é o meu papel e nem tenho competência para isso, mas como respeito é bom, todo mundo gosta e cabe em qualquer lugar (além de ajudar a mantes os dentes dentro da boca...) achei meu dever alertar os fiéis fãs de filmes de ficcão sobre esta obra que relatarei a seguir. Quero pedir desculpas a todos, mas já me ferrei muito na vida falando o que penso mesmo quando não devia, não será agora que deixarei de fazê-lo, numa situação tão corriqueira.

Sobre o filme
Após uma festa de arromba, um grupo de amigos é surpreendido por luzes estranhas que induzem quem as encara a um transe e as faz desaparecer. Quando amanhece, eles descobrem que a cidade está tomada por naves extraterrestres que estão sugando as pessoas e liberando seres que passam a caçar aqueles que de alguma forma resistiram a luz da noite anterior. O grupo tenta lutar contra os invasores, mas percebe que é inútil e que todo o planeta será dominado.
Se o resuminho acima deixou alguém curioso para ver o filme, por que catso estou tão revoltado? É que nunca vi tanto dinheiro jogado fora num filme como aqui, simples assim. Desperdiçaram uma bela fotografia, locações interessantes, tem até uma Ferrari no filme e colocam um elenco meia-boca, onde no máximo reconhecemos dois atores de séries de TV (um da série Scrubs e outro do Dexter), de resto, não sei quem é ninguém na ordem do dia.
Outro desperdício: os monstros e as naves. Sei que leva-se um caminhão de tempo para se projetar, modelar e renderizar isso tudo, sem falar nas cenas de batalha aérea regada de aeronaves não tripuladas, o que ainda é novidade no cinema, cenas bem boladas de perseguição, tudo isso, para nada, simplesmente sem propósito nenhum. As vezes eu penso que esse tipo de filme é feito para se demonstrar algum tipo de efeito, ou alguma empresa dessa área quer mostrar do que é capaz. Vejam bem, todo o aspecto técnico do filme é muito bom, rico em detalhes e com qualquer outro roteiro, seria um tremendo sucesso, mas a impressão que fica é que gastaram tanta grana com todo o resto, que economizaram no elenco e no roteiro, aí fica essa bomba na prateleira e os desavisados perdem seu tempo.
Eu entendo que há duas maneiras de aprendermos com erros. Podemos aprender com os nossos ou com os dos outros. Aproveitem meu erro e meu conselho, não percam tempo.

9 de mar. de 2011

Pride – O Orgulho de uma Nação

Se tem um tipo de filme que Hollywood sabe fazer muito bem, além da destruição do mundo, é o de histórias de superação. Sempre tem alguém humilhado, desprezado, falido, quebrado, enfim, todo lascado na vida que acaba dando a volta por cima contra seu opressor. Nós também temos histórias assim, mas a impressão é que eles têm mais, e quando não acham alguma boa história assim, eles procuram fora. Eu confesso que gosto muito deste gênero, pois nestes filmes sempre tem alguma lição que podemos tirar para nós mesmos. Não, não acho que alguém terá sua vida modificada por que viu algo que a tocou muito em um filme, mas pelo simples fato de nos fazer pensar, refletir na nossa própria situação já torna válida a experiência.

Sobre o filme
Professor de matemática desempregado e negro, Jim Ellis (vivido por Terrence Howard) aceita um emprego de faxineiro em um centro recreativo que será desativado pela prefeitura. Lá, encontra um zelador enfurecido pela notícia de fechamento do centro (Bernie Mac) e um grupo de adolescentes negros e desocupados. Resolve então encher a piscina do centro para formar uma equipe de natação com os rapazes. Tudo isso seria normal se não acontecesse na Filadélfia de 1974, com um duro regime ainda racista predominando em boa parte dos Estados Unidos.
Este é um filme inspirador, já que mostra como um grupo de jovens discriminados pela sociedade conseguem dar a volta por cima e conquistar um futuro digno, mas o interessante vem com os créditos, ao ver que Jim Ellis, o verdadeiro, ainda está vivo e ensinando jovens a nadar no mesmo centro recreativo que ele ajudou a salvar, inclusive revelando ali alguns atletas de nível olímpico. É legal ver que gente simples, comum, igual a gente consegue mudar a vida de outras pessoas. Sei que muita gente tem vontade de fazer a diferença, eu também tenho, mas nem sempre isso é possível. Algumas vezes, por dificuldades que encontramos, outras, pelas que nós mesmos criamos, é incrível a capacidade do ser humano de se auto sabotar as vezes...
Bom filme para se trabalhar com equipes, principalmente de educadores.

Rebelde com Causa

Michael Cera está de volta Eu já disse que esse cara vai dar o que falar e aqui está ele de volta num filme que me lembrou muito um jovem amigo que trabalha comigo e passa, de certa forma, pelos mesmos dilemas que este filme trata. Claro que não vou citar o nome do rapaz aqui para evitar constrangimentos, mas ele lembra muito Michael Cera neste filme.

Sobre o filme
Típico adolescente americano dos filmes desse gênero, cansado da vida socialmente nula e das idiotices do namorado da mãe, Cera se apaixona por uma menina a primeira vista e resolve fazer de tudo para ficar com ela. Como não possui nenhuma habilidade para conseguir seu objetivo, acaba criando um alterego chamado François, que o coloca nas piores situações possíveis.
Tá, tá, tá, outro filme previsível. E podem esperar que vem mais pela frente, já que é semana de carnaval e eu não estava afim de pensar muito. Aqui o mais interessante foi ver Steve Buscemi em um papel não tão ridículo como de costume nos filmes de Adam Sandler. Justin Long não está legal aqui, tenho de reconhecer isso e no fim das contas, o filme é para vermos mesmo Michael Cera no que ele faz de melhor, o papel de jovem sem jeito encrencado por conta do amor. Estou esperando agora para ver Scott Pilgrim Contra o Mundo, vamos ver como ele se sai.

O Amor em Êxtase

Alguém aí se lembra que eu já disse aqui que as vezes pego um filme só por causa de alguém do elenco? Pois então, noutro dia vi na prateleira uma atriz que há muito não tinha notícias, senhorita Leelee Sobieski (tá concordo, o nome é estranho...). Confesso que a última vez que assisti algo com ela foi uma versão de Joana d'Arc, mas já a conhecia de outros filmes e fiquei curioso em saber a quantas andava o talento da moça. Quer saber mais também? Continue lendo abaixo. Não quer? Aplica-se a Lei das Três Emas.

Sobre o filme
Jovem recém-formada no curso de cinema e totalmente frustrada sexualmente, Jody (Leelee Sobieski) tenta desesperadamente entrar para o mundo do cinema até que vai trabalhar, meio que contrariada, em um estúdio de filmes para o entretenimento adulto, que apesar de a deixar um tanto quanto revoltada, acaba aceitando o emprego para tentar fazer seu próprio filme usando a estrutura do estúdio.
É claro que este filme é totalmente previsível desde a caixinha, mas como disse, fiquei curioso em ver como anda o trabalho desta atriz e confesso que achei este filme um tanto quanto onanista . No filme, ela faz uma editora de filme que sonha em dirigir um filme do qual ela mesma foi roteirista e produtora, na vida real, ela foi a produtora deste filme em que atuou como atriz principal, entenderam meu ponto de vista? Fora isso, o filme não empolga muito não, é bem nível de sessão da tarde, águinha-com-açúcar, mesmo tendo algumas cenas mais picantes, mas é só, nada que assuste muito.
Sobre o talento da moça, me surpreendeu muito ver que a menina de filmes como “Nunca Fui Beijada” agora se tornou uma mulher linda e com um vozeirão que surpreende. Ela poderia perfeitamente fazer um filme como filha ou irmã de Helen Hunt, mas seria muito mais interessante ver o que sairia dessa moça sob a direção de um Quentin Tarantino, um Robert Rodrigues ou mesmo Zack Snyder. Isso sim seria algo bom de se ver.