26 de ago. de 2010

Meu Malvado Favorito

Cinema 3D. Desde que começou essa moda, eu sempre estive curioso para conhecer e saber se realmente funcionaria, pois todas as vezes que tentei ver filmes que utilizavam aqueles nada práticos óculos com lentes vermelha e azul, nunca consegui ver absolutamente nada de 3D. Agora, com uma nova tecnologia com óculos de lentes polarizadas, não é que essa trambuzana funciona? Ainda que seja um pouco complicado colocar um óculos em cima do outro, eu finalmente consegui ter minha primeira experiência em terceira dimensão, pena que tenha sido num filme tão bobinho.

Sobre o filme
Gru é um vilão clássico, mas que está perdendo espaço para uma nova geração de vilões e para recuperar sua fama, resolve roubar a lua. Para alcançar seu objetivo, ele resolve utilizar três meninas órfãs, mas elas acabam amolecendo seu coração e no fim da história, já dá para prever o que acontece.
Sabem qual a melhor coisa desse filme, além do 3D? A dublagem original do Gru, feita por Steve Carrel. Na versão dublada, o trabalho do Leandro Hassum também ficou bem interessante, mas de resto, o filme é bastante bobinho, com muitos clichês batidos. O filme todo passa a impressão de ter sido feito para meninas, pois são as órfãs que promovem as maiores aventuras da personagem principal, e não há nenhuma grande sequência que empolgue. Lendo outras opiniões de críticos renomados, não tem como não concordar e ver que este projeto foi um tremendo desperdício de recursos e dinheiro, ele não acrescentou nada, não dá deixa para uma sequência, nem mesmo houve uma campanha de marketing decente, ou seja, na verdade, este filme é um grande ovo gorado que chocou e não vingou.
Para os pais, fiquem tranquilos, a criançadinha pequena vai adorar e assistir a exaustão, como sempre, já os um pouco maiores, duvido um pouco, e os adultos que curtem animações como esta, honestamente, não sei se vale a pena...

21 de ago. de 2010

Um Olhar do Paraíso

Quando ouvi falar deste filme, confesso que fiquei bastante curioso. Primeiro pelo tema, anunciando uma visão mais espiritualizada sobre um crime violento. Segundo, pelo diretor do filme. Sir Peter Jacksontem sido responsável por grandes filmes na última década e só este já seria um excelente motivo para ver este aqui. Outra presença bastante agradável aqui foi a de Stanley Tucci, vivendo seu primeiro vilão, pelo menos, o primeiro que me lembro. Há uma onda de filmes com temas voltados à espiritualidade no momento e com grande sucesso, aí tentaram incluir este aqui nesta lista, mas na minha opinião, foi um palpite bastante infeliz. Vamos ao que interessa e já digo o porquê.

Sobre o Filme
Nos anos 70, uma adolescente é violentada e morta por um vizinho e acaba ficando presa numa espécie de limbo entre o Céu e a Terra, de onde pode assistir ao dissolvimento de sua família e ao seu assassino viver impunemente.
Todo mundo que vem ao Cine Peduti sabe que eu não costumo falar mal dos filmes que vejo, salvo situações onde realmente não há chance nenhuma de salvamento da história. Este é um destes casos. Além do já citado Stanley Tucci, há no filme grandes nomes como Mark Wahlberg, Rachel Weisz e Susan Sarandon, além dos efeitos especiais cirados pela WETA Digital (empresa criada por Jackson para realizar filmes como O Senhor dos Anéis e King Kong), e mesmo com todo esse material em mãos, Peter Jackson dá uma escorregada feia dessa vez.
O filme não empolga, a verdade é essa. Parece uma mistura de Ghost, Amor Além da Vida e sei lá mais quais filmes, só que tudo muito mal costurado. As cenas onde aparecem a menina no além parecem um clipe de rock psicodélico, o drama vivido pela família da menina é muito mal explorado, sem falar na avó que vem cuidar da casa, que mais parece integrande da banda de rock psicodélico a qual em referi. Mesmo com o desfecho da história de forma um tanto quanto previsível, ainda fica uma sensação de que algo ficou faltando, algo importante. E isso tudo foi muito frustrante, pois eu realmente estava ansioso por ver este filme, e confesso que me decepcionei bastante.
Espero que no futuro, Sir Peter Jackson se recupere para que possamos ver todo seu talento na batuta de O Hobbit.