12 de mar. de 2010

Noites de Tormenta

Quem me acompanha deve imaginar que gosto de todo e qualquer tipo de filme, mas isso não é verdade, tem muita porcaria por aí, mas não criei este blog para comentar sobre o que não gosto, e sim sobre os filmes que me chamam a atenção de alguma forma, e Noites de Tormenta foi um desses.
É sempre bom a gente assistir a um romance de vez em quando, para dar uma carga nova de emoção na vida, agradar alguém, seja lá qual for o motivo. Dentre estes filmes há os romances água com açúcar, os melados demais e os filmes de chorar. Falaremos dos outros no seu devido tempo, mas hoje é dia de filme de chorar.
Este é o tipo de filme que reune um belo cenário, uma fotografia bem elaborada, um roteiro com a dose certa de romantismo (exagerar um pouquinho é permitido), um elenco de primeira grandeza e uma trilha sonora digna de juntar abelha em volta da caixa de som, certo? Nem sempre, as vezes pode faltar algum destes elementos e mesmo assim, o filme é um verdadeiro sucesso e alavanca a venda de lenços. Então qual é o segredo?
Neste caso, Noites de Tormenta não inova em nada, e ainda fica faltando a trilha sonora, que neste caso é boa, muito bonita, mas não criou nenhum grande hit do momento.

Sobre o Filme
Mulher de meia-idade, separada e com dois filhos (Diane Lane), aproveita um feriado para ajudar a amiga dona de uma pousada e colocar os pensamentos em ordem, já que o ex-marido lhe propõe reconciliação.
Homem de meia-idade, separado, médico vivendo um conflito profissional e buscando se aproximar do filho (Richard Gere), vai em busca da família de uma paciente morta na mesa de cirurgia e hospeda-se em uma pousada durante um feriado e também quer dar um jeito na sua vida.
Tá tudo muito bom, tá tudo muito bem, mas realmente... alguma coisa tinha de acontecer. Além de ser baixa temporada, há uma previsão de furacão na área e a pousada que fica numa praia deserta (eu quero uma casa daquela!) acaba tendo por únicos ocupantes a mulher e o homem, ambos de meia-idade, separados e vivendo um dilema. Ah, detalhe, os dois também resolveram se fechar para a vida. Eis então que chega a tempestade, meteorológica e emocional.
O filme realmente é muito bom e o final é o que dá a classificação de filme de chorar. Assim como acontece com muita gente, quanto mais o tempo passa, melhor fica. Richard Gere é um galã dos cinemas e ninguém questiona isso, mas a cada filme seu, podemos ver que ele realmente é o cara ideal para esse tipo de filme, que o lançou mundialmente e o mantém como sucesso de bilheteria. Quero deixar registrada também minha opinião sobre Diane Lane. Sua naturalidade frente às câmeras nos coloca na presença de uma pessoa mais próxima do público em geral. Ela não aparenta estar representando um papel, mas fica a impressão de que ela sempre foi daquele jeito e com isso fica muito parecida com gente normal. Até hoje não me lembro de a ver em algum filme que não gostei.
Para casais apaixonados, pessoas sensíveis e fãs de filmes de chorar!
E eu continuo querendo uma casa daquela...

Um comentário:

Anônimo disse...

Quanto a Richard Gere...sem comentários. É o sonho de consumo de 9 em cada 10 mulheres, pelo menos nas que estão na faixa dos 30...
Daiane Lane, também conhecida como Ellen Aim, do filme Ruas de Fogo, é uma atriz como poucas...
Quanto ao filme, vou assistir, afinal, vc sempre teve olho clínico pra essas coisas.
Parabéns pelos comentários...
Você, depois que passou da casa dos 35 está se aprimorando em fazer bons comentários, com aquela pitada de humor que lhe é característica..