11 de fev. de 2011

Tudo Pode Dar Certo

Antes que alguém me critique pelo que vou dizer a respeito deste filme, já aviso que não costumo ver os filmes dirigidos por Woody Allen. Quero deixar isso bem claro, pois conheço vários fãs de cinema que simplesmente idolatram este diretor e entendem qualquer comentário contrário as suas opiniões como uma heresia. Como sempre digo, não sou crítico nem expert em cinema, apenas gosto e comento o que vejo. Se alguém gostar, beleza! Quem não gosta, pega a senha e entra na fila...


Sobre o filme
Um professor universitário altamente crítico e cercado por algumas neuroses, abandona sua vida e passa a viver de aulas que xadrez que dá a crianças nos parques de Nova York. Com poucos amigos que suportam o tom ácido de seus comentários sobre tudo, vive praticamente recluso com seus TOCs em um apartamento mal-cuidado até esbarrar em uma pobre e ingênua menina vinda do interior que sem ter onde dormir, acaba recolhida pelo nosso ranzinza de plantão. O que começou de forma provisória, apenas por uma noite, se transforma em um casamento que interfere e transforma toda a família da loirinha sem absolutamente nada se alterar na vida deste chato que nos conquista com sua narrativa que ninguém a sua volta entende.
Como já disse, nunca fui um fã assíduo de Woody Allen. Conheço muito pouca coisa sobre sua obra e apesar de sempre ter ouvido falar tanto e tão bem, nunca me senti atraído por seus filmes, sempre tão repleto de estrelas e astros de Hollywood. Talvez o fato de este filme não ter nenhum nome conhecido do grande público, salvo a loirinha já mencionada aqui, vivida por Evan Rachel Wood, que apesar de seu nome não me ser estranho, não me lembro de nenhum outro filme onde a tenha visto.
O filme todo é bem interessante, gosto de personagens como este rabugento professor, ele me lembra um pouco o Max e por consequência, acabei me identificando um pouco com ele. Quem me conhece, entende o que quero dizer.
É um humor diferente do que já comentamos aqui, o filme todo tem tiradas muito inteligentes e as vezes é sim necessário pensar um pouco antes de rir, o que na minha opinião é ótimo, afinal de contas, se você encontrar alguém que não entendeu as piadas do filme, então não deve ser alguém interessante para se ter uma boa conversa. Pelo menos não na opinião do Boris.

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