15 de abr. de 2011

A Batalha pelo Império

De vez em quando é legal sair um pouco do mundinho hollywoodiano e ver o que o resto do mundo tem feito em matéria de cinema. Isso a gente geralmente encontra nas locadoras na sessão de filmes estrangeiros (???), ou, de vez em quando, alguma distribuidora faz uma campanha legal de divulgação e aí o filme entra na prateleira de lançamentos juntos com os americanos (que não são filmes estrangeiros...) e os nacionais de grande impacto das bilheterias (O Contador de Histórias por exemplo, nunca vi como lançamento, fica sempre escondidinho no rodapé da estante, por exemplo).
Dentro deste espírito, um dos países que sempre gosto de visitar é a China. Adoro ouvir mandarim nas telonas desde os tempos dos primeiros filmes do Jackie Chan e agora com esse mar de dinheiro nas mãos dos chineses, eles começam a perceber que podem produzir filmes de qualidade, mas fica a dúvida: Será que uma grande produção chinesa pode ser considerado um produto xing-ling?

Sobre o filme
A Batalha pelo Império conta a história de um homem muito conhecido pelas suas frases, sempre aplicadas com bastante efeito, mas que eu nunca havia conhecido nada sobre sua vida. Confúcio foi na verdade o grande precursor da educação como conhecemos hoje, fundando as primeiras escolas tradicionais na China antiga e dedicando-se basicamente ao ensino da ética. Aqui podemos ver sua conduta sempre baseada em princípios bastante sólidos em seu trabalho como ministro do Interior. Por sua rigidez na conduta, acaba indo embora de casa, em um exílio voluntário, seguido por seus discípulos e sempre se mantendo fiel a seus princípios, mesmo nas mais duras adversidades.
A história toda de Confúcio é marcada pela ética e pela fidelidade aos seus princípios. É um belíssimo exemplo a ser seguido por qualquer um, independente de ser uma pessoa pública ou não. Ser correto, ser direito, é bom, não importa a circunstância. É preciso acabar com essa filosofia da Lei de Gérson, as pessoas precisam aprender que é fundamental valorizarmos as atitudes corretas das pessoas. Mas infelizmente, em um país onde quem devolve uma mala de dinheiro vira notícia e acaba sendo chamado de trouxa, é triste ver que as pessoas preferem ser “experrtas” e com isso, quem perde somos nós mesmo.
Boa dica para trabalhar em sala de aula.

Um comentário:

Andrea disse...

sinceramente???? amei o seu blog...é lindo e bem instrutivo.... gostei!!!!