29 de abr. de 2011

Tron o Legado

Quanto tempo você acha que é o normal entre uma parte e outra de um filme? Para aqueles acostumados com Harry Potter soltando quase que um filme a cada 18 meses podem estranhar uma continuação levar só 28 anos, mas se levarmos em conta que Avatar ficou na gaveta por 10 anos até James Cameron encontrar a tecnologia ideal, então, tudo bem! O que importa é que finalmente essa tecnologia existe e permite que histórias fantásticas sejam contadas das formas mais mirabolantes possíveis e imagináveis. Ou como se diz por aí: “tá valendo!”.

Sobre o filme
Após o desaparecimento de seu pai, jovem herdeiro de um império da tecnologia recebe uma mensagem que seria de seu pai (Jeff Bridges) e vai até seu antigo fliperama, onde acaba sendo digitalizado e vai para dentro da “grade”, um mundo onde programas de computadores devem competir entre si para sobreviver. O que era para ser um mundo perfeito, construído com a ajuda de Tron e Clu (Jeff Bridges em dose dupla, quer mais?), acaba sendo distorcido pela visão de perfeição de Clu. Auxiliado por Quorra (Olivia Wilde, ai ai...), o jovem precisa sair da grade e voltar ao mundo real e evitar que Clu faça isso.
Se compararmos as duas partes, veremos que o nível da história não evoluiu como alguns acreditam que seria o correto. Mas eles continuam coesos e houve o devido respeito com as origens sem querer radicalizar. Não podemos esquecer que esta é uma produção com a chancela Disney, isso faz com que certos padrões sejam respeitados, como o de ser um filme para toda a família. Um exemplo desse respeito é que, como Tron – Uma Odisseia Digital foi um filme pré-Internet, aqui também não se fala em rede mundial de computadores, mas podemos ver algumas atualizações, como os programas de mp3 interpretados pela dupla Daft Punk, responsáveis pela trilha sonora do filme. Outra participação bem legal foi a de Michael Sheen como o programa Castor, um albino com seu sotaque britânico que rouba a cena quando surge na tela. Segundo ele mesmo diz nos extras, foi a realização de um sonho de infância.
Outra diferença que poderemos ver aqui é que as motos de luz usadas nas corridas agora não fazem só curvas em 90 graus, isso confesso que foi um pouco frustrante, pois no filme original essa parte foi tão marcante que deu origem a diversos jogos seguindo a mesma linha, mas de resto foi muito legal ver como as novas lightbikes são montadas, assim como todos os demais veículos.
Toda a parte de design do universo Tron é de encher os olhos e definitivamente valeu a pena esperar tanto tempo! Aproveite e alugue os dois para uma sessão dupla!

Nenhum comentário: