21 de jan. de 2011

Watchmen - o Filme

Semana passada fiquei devendo nosso filme de férias para a criançada. Bom, esse aqui não é bem um filme indicado aos mais miúdos, mas uma galerinha mais crescidinha com certeza vai curtir, principalmente os fãs de histórias em quadrinhos, ou os deliciosos gibis.
Sobre o filme
Depois de uma longa temporada fora de circulação, um grupo de mascarados combatentes do crime voltam a se reunir após a morte de um integrante do grupo e que coloca todos sob grande ameaça.
Confesso que nunca li os gibis dessa série, DC Comics nunca foi meu forte. Tirando os especiais do Batman e a saga da morte do Superman, o resto nunca me atraiu muito. Por este motivo, fiquei com um certo receio de ver este filme e ficar boiando sem entender nada, mas o diretor Zack Snider conseguiu fazer um filme muito bem explicado para os não-iniciados no universo DC, e convenhamos, o cara é bom no que faz, ainda mais quando a matéria-prima é de primeiríssima qualidade. Não podemos esquecer que em 300, ele simplesmente pegou um clássico dos quadrinhos primorosamente concebido por Frank Miller e compôs uma obra-prima nas telonas. Agora, com esta série de Alan Moore ele repete a dose e recria com muito capricho a realidade alternativa de 1985, num mundo onde seres fantásticos e governantes improváveis (Richard Nixon ainda governa os EUA neste universo paralelo) habitam um mundo a beira do caos nuclear.
Watchmen traz muita referência de outros grupos de super-heróis, como um simples mortal capaz de desvendar os mais obscuros segredos, ao ser mais poderoso do planeta que constróis sua fortaleza da solidão, sem esquecer da gostosa de roupa colada e boa de briga (garotas, me desculpem o linguajar, mas este post é voltado aos eternos moleques como eu, hehehe...). Mesmo assim, consegue ser inovador em outros aspectos, já que pela primeira vez a DC mostra uma história ocorrida em locais conhecidos, o que geralmente é feito no Universo Marvel (God Save Stan Lee). O destaque aqui fica para Dr. Manhatan, que se torna onipotente graças a um acidente atômico (quem adivinhar porquê ele adota esse nome, ganha um saquinho de piruá) e a presença deslumbrante de Malin Akerman no papel de Espectral II, filha da Espectral original. Alguém arrisca um palpite sobre o destaque que ela merece?

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